Um novo estudo mostra como pequenas bolhas intercelulares podem desempenhar um grande papel na alteração do crescimento e propagação do câncer em pessoas que são HIV positivas. Pesquisadores da Faculdade de Medicina Dentária da Case Western Reserve University estudaram 18 pessoas HIV positivas com câncer de cabeça e pescoço, e descobriram que exossomos ou nanocarreadores que transferem DNA, RNA e proteínas para células, também promovem células cancerígenas. As células em questão liberam exossomos na corrente sanguínea — pense em pequenas nanopartículas — que não causam câncer, mas elas o apoiam. De fato, pessoas soropositivas não estão apenas sob um risco maior, mas têm maior probabilidade de morrer de câncer de pulmão, na cabeça e no pescoço, observaram os pesquisadores.

As pessoas que vivem com o HIV têm cerca de 500 vezes mais probabilidade de serem diagnosticadas com sarcoma de Kaposi, um câncer que causa lesões no crescimento da pele, nódulos linfáticos, órgãos internos e membranas mucosas, segundo o Instituto e outros especialistas médicos. Ele também têm 12 vezes mais chances de serem diagnosticadas com linfoma não-Hodgkin. As mulheres que vivem com o HIV têm três vezes mais chances de serem diagnosticadas com câncer do colo do útero. Uma teoria comum é que muitas pessoas com HIV não sabem que têm o vírus. Outro é que o HIV enfraquece o sistema imunológico para que o corpo não possa combater infecções virais que possam causar câncer.

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