Marcelo Chamusca, novo treinador do CRB, conversou com a imprensa após a derrota por 1 a 0 contra o CSA, neste domingo (14), no Estádio Rei Pelé. Estreante da tarde, o novo comandante regatiano afirmou que o Galo fez uma boa partida diante do rival, mas não conseguiu evitar a derrota.

“A nossa performance foi muito boa. No primeiro tempo tivemos um controle muito interessante do jogo e com certeza tivemos mais posse de bola que o adversário, estivemos mais próximos de abrir o placar, e o que faltou para nós? Pecamos no último passe”, disse Chamusca.

Apesar do resultado adverso, o técnico alvirrubro não jogou a toalha e demonstrou confiança na conquista do título no próximo domingo. “É o primeiro tempo dessa decisão, o que apresentamos hoje me deixou muito satisfeito e tenha certeza que a gente vai fazer uma grande semana para poder reverter, vamos trabalhar forte para levantar o caneco”, afirmou o treinador.

O técnico do Galo também comentou o gol sofrido, após um contra-ataque azulino, causado pelo erro de cruzamento do volante Ferrugem, aos 4 minutos da segunda etapa.

“Nós tivemos algumas oportunidades de cometer a falta e parar a jogada. Ao invés de tomar o gol, a gente tomaria o cartão amarelo, mas isso acabou não acontecendo. E no último momento antes da finalização, o Barbio ainda tentou interceptar na entrada da área, mas a bola acabou sobrando para o Robinho que fez o gol”, comentou.

Chamusca também falou sobre a ausência de um jogador experiente na partida, exemplificado pelo meia Danilinho.

“Eu fiz duas substituições por lesão, uma do Menezes e a outra do Zé Carlos, onde colocamos o Lucas que é um jogador de boa organização muito parecido com o Felipe [Menezes}. O Victor [Rangel] pelo Zé foi apenas uma substituição de um nove por outro e, restando apenas uma alteração, optei pelo Sanches por ser um jogador rápido e que tem uma característica interessante no um contra um, além de uma bola parada muito boa e por isso não utilizei o Danilinho”, disse o treinador.

Por fim, o técnico foi enfático ao explicar a queda de rendimento do CRB na partida, após o gol do CSA. “É natural, os jogadores não são máquinas, mas seres humanos e, quando falha, a gente é perceptível de queda. Portanto, cabe a nós conversarmos com eles porque o gol infelizmente faz parte do jogo e temos que saber assimilar”.

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