Pesquisadores das áreas de Psiquiatria e Psicologia são incessantes na busca por alternativas de combate à depressão. A doença já atinge 300 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, 9,3% da população sofre com o problema. Fora os casos que não são notificados. Além de tratamento com medicação e a imprescindível psicoterapia, alguns indivíduos podem reagir positivamente através da dança.

Um estudo da Universidade La Salle, com 265 mil pessoas de 20 países diferentes, revela que esta atividade física pode ajudar a combater a depressão.

“Este estudo especificamente se refere à prevenção e não ao tratamento. Há bastante evidência na literatura de que, para pessoas que têm depressão, o exercício físico pode ajudar a aliviar os sintomas. Mas o nosso estudo especificamente é um marco dizendo que quem não tem depressão hoje tem um risco menor de desenvolver depressão no futuro se fizer atividade física”, afirma o professor da UniLaSalle Felipe Schuch.

Ao dançar, a mente libera endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina, hormônios responsáveis pelo bem-estar e prazer. “Enquanto o corpo acompanha a música, a mente libera substâncias como a endorfina e serotonina, que emitem sensação de felicidade, bem-estar e, consequentemente, reduzem dores crônicas e melhoram o condicionamento físico”, complementa Camila Araújo, que é professora de Zumba e FitDance e uma das instrutoras do programa Rua da Gente, promovido pelo Imelc (Instituto Movimento ao Esporte Lazer e Cultura), em parceria com a prefeitura de São Paulo.

O objetivo do projeto é estimular a ocupação de espaços públicos com atividades esportivas e culturais gratuitas aos sábados e domingos, por toda a cidade. Quem quiser acompanhar alguma aula de dança, pode obter mais detalhes no site.

Estadão
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