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A Defesa Civil Municipal atendeu até ontem a tarde, oito ocorrências, sendo sete de deslizamentos de barreiras, em virtude das chuvas que caíram durante o final e início de semana em Maceió.

Duas residências foram interditadas por risco de deslizamento. Houve queda de uma árvore e deslizamento de barreira, na Santa Amélia.

Entre as ocorrências registradas, deslizamento de barreira no Jardim Petrópolis e em Fernão Velho. Houve também uma queda de árvore na Serraria.

Uma equipe social retornou ao local ontem para realizar os encaminhamentos necessários.

As equipes da Defesa Civil Municipal continuam monitorando as áreas de risco da capital. Em caso de necessidade, a população pode acionar o órgão ligando gratuitamente para o número 199.

Segundo a Defesa Civil Estadual, não houve registro de mortos ou feridos.

Quem quiser receber mensagem de alerta pode cadastrar o número do celular, enviando o CEP por mensagem de texto para o número 40199.
Os próximos dias serão de muita chuva e instabilidade no tempo em todo o Estado.

A informação é do meteorologista Vinícius Pinho, superintendente de prevenção em desastres naturais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas.

A instabilidade será verificada, ainda mais intensamente, principalmente, na metade leste de Alagoas, completou o meteorologista.

“Ainda não dá para dizer se serão chuvas da mesma intensidade ou de menor volume. Aparentemente serão chuvas de um volume um pouquinho menor do que as que aconteceram no final de semana”, considerou.

Ainda conforme Vinícius Pinho, é importante ressaltar que o período é de quadra chuvosa, então, são comuns as chuvas para essa época do ano.

Segundo o superintendente de prevenção em desastres naturais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas, as chuvas, registradas durante o final de semana foram diferentes das ocorridas nos anos anteriores.

“Essas chuvas de 2024, estão sendo bem distribuídas. Diferente do que ocorreu em 2022 e, principal do que aconteceu em 2023. No ano passado, as chuvas foram mais fortes, mais intensas e em forma de pancadas, o que acabou por impactar mais significativamente o nível dos rios”, comparou o meteorologista.
Na avaliação de Vinícius Pinho, essa diferença fez com que esse ano fossem emitidos menos sinais de alerta do que estão sendo emitidos esse ano.

“Apesar de as chuvas estarem bem acima da média histórica, estão bem distribuídas. Não são chuvas muito intensas.

Portanto, segundo ele, as chuvas que aconteceram no fim de semana, assim como as que estão previstas para os próximos dias, são esperadas e dentro da normalidade para o período.

Por Valdete Calheiros – colaboradora / Tribuna Independente

Foto: Edilson Omena