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Manifestando o descontentamento do presidente Jair Bolsonaro com as conclusões preliminares apontadas pelos laudos de sanidade mental de Adélio Bispo de Oliveira, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros afirmou nesta sexta-feira, 8, que não se pode admitir que não haja uma solução plausível para o caso. A declaração ocorreu logo após a divulgação de laudos encomendados pela Justiça Federal que apontaram que o homem que  tentou Bolsonaro durante a campanha eleitoral não pode responder por seus atos, em virtude de distúrbios mentais.

“Não poderíamos admitir que um candidato à Presidência seja esfaqueado em meio à multidão e nós não tenhamos efetivamente uma solução que seja plausível. Não estou dizendo que não seja plausível algum aspecto de insanidade mental, mas é preciso aprofundar isso”, disse Rêgo Barros.

Apesar disso, o porta-voz afirmou que o presidente confia na Justiça e no trabalho desenvolvido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em relação às investigações.

“Naturalmente ainda há divergências em relação a esses laudos segundo os quais vocês próprios já iluminaram à sociedade e essas divergências vão ser consolidadas e alinhadas para que a decisão final assim se faça e a justiça, principalmente, se faça presente”, disse Rêgo Barros.

Com informações do Estadão