A constatação de um caso de sarampo na cidade de Arapiraca deixou a Secretaria de Saúde do município (SMS) em alerta e fez com que a pasta divulgasse nota ainda neste sábado (10), para chamar a atenção para o problema e indicar vacinação para as pessoas entre 1 a 49 anos de idade, que “não tomaram vacina ou que estão com o esquema de vacinação incompletos.
Apesar do fato ser considerado um grave problema de saúde pública, a superintendente de Vigilância em Saúde do município, Aglaí Tojal, afirma que as medidas de prevenção e controle já vem sendo adotadas pela SMS em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde.
“A ocorrência de um caso de sarampo, apesar de se constituir um grave problema de saúde pública, não significa motivo para pânico. A população precisa atualizar o cartão de vacina, e estar em alerta para o aparecimento dos sinais e sintomas da doença. Diante de quadro suspeito deve procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência”, alerta Tojal.
“O primeiro sinal é febre alta, acima de 38,5º C, que dura cerca de 7 dias, acompanhada de tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2º a 4º dia desse período, surge o exantema, quando se acentuam os sintomas iniciais. O paciente apresenta prostração e lesões características de sarampo – o enxatema, erupção na pele que dura aproximadamente três dias, e se espalham, atingindo eventualmente as mãos e os pés. O período de transmissibilidade inicia-se 6 dias antes do exantema e dura até 4 dias após seu aparecimento, com maior transmissibilidade 2 dias antes e 2 dias após o início do enxatema”, consta na nota divulgada pela SMS.
Para o caso da vacinação para as pessoas que “não tomaram vacina [tríplice viral] ou que estão com esquema de vacinação incompleto, o procedimento deve seguir normas do Ministério da Saúde, segundo a superintendente.
“Todas as Unidades de Saúde do município de Arapiraca realizam a vacinação de rotina e estarão intensificando a busca ativa de faltosos para atualização dos cartões de vacinação”, assegura.
A Secretaria de Estado da Saúde confirma a existência de um caso da doença em Alagoas em um homem, 27 anos de idade, que viajou a Salvador (BA), com retorno em 31 de julho já apresentando os primeiros sintomas e com situação vacinal desconhecida. Entre as medidas de controle da doença estão ainda “a realização de bloqueio em até 72 horas, com vacinação de todos os contatos do caso suspeito” e ainda “vacinação de grupos de risco, tais como profissionais da saúde, do ramo do turismo, setor hoteleiro e de transporte”.
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