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Em busca da reação para deixar a zona do rebaixamento do Brasileirão, o CSA espera começar o returno da Série A diferente da estreia. O Azulão começou a competição sendo goleado pelo Ceará no Castelão e agora tem a missão de receber o Alvinegro no Rei Pelé. Para o zagueiro Alan Costa, a situação é completamente diferente do jogo em Fortaleza.

“Hoje a equipe é outra. A equipe que estreou foi uma, a equipe que vai jogar contra o Ceará agora no segundo turno é outra. O treinador é outro, os jogadores são outros, o condicionamento físico é outro. Acho que a torcida está bem tranquila quanto a isso, o que estamos demonstrando nos jogos. Alguns resultados não tinham sido positivos, agora os resultados estão melhorando. Há uma possibilidade da gente sair da zona do rebaixamento porque uma combinação de resultados… Acho que é a primeira vez que vamos ter condição de sair numa combinação de resultados. E a gente tem que aproveitar essa oportunidade, como aproveitamos contra a Chapecoense. Jogamos contra eles e sabíamos que se vencêssemos, passaríamos eles. Toda vez que tivermos essa oportunidade dentro do campeonato temos que aproveitar porque dá tranquilidade”, discursou o zagueiro em entrevista coletiva na quarta-feira (18).

Após empatar com o São Paulo no Morumbi, o CSA chegou aos 16 pontos e fechou o primeiro turno na 18ª colocação. As últimas atuações da equipe de Argel Fucks têm animado o torcedor, que deve comparecer em bom número ao Rei Pelé no jogo deste domingo (22), às 16h, pela 20ª rodada da Série A.

Veja outros trechos da entrevista.

Revanche?

“Nos últimos cinco jogos nossa equipe teve apenas uma derrota. A gente vem trabalhando forte na sequência porque é um time de confronto direto. A gente sabe que vencendo, traz eles para a briga. Independente do CSA ter perdido o primeiro jogo lá, eu não estava, mas claro que em casa temos que impor nosso estilo de jogo. Vamos procurar, sim, jogar para cima para vencer em casa”.

Foco no contra-ataque

“No dia a dia o Argel, como vocês (imprensa) acompanharam pela manhã, acabou trabalhando forte essa parte do contra-ataque, o 3×2, o 4×3. Se a gente for olhar nos jogos é isso que está fazendo a diferença. Fizemos a diferença contra o Fluminense, ganhamos o jogo num trabalho de quatro contra três, acabou saindo o gol. E aqui contra a Chapecoense, nossa equipe estava ganhando de 1 a 0, teve o contra-ataque que poderia ser definido e dar mais tranquilidade, e no último jogo acabou fazendo o gol e finalizando com 2 a 0”.

“No jogo com o São Paulo nós estávamos ganhando de 1 a 0 e tivemos a possibilidade de três, quatro contra-ataques, que poderíamos ter matado a partida e saído com a vitória, acabamos não concluindo. Acho que o Argel está dando ênfase nesse ataque porque pode fazer a diferença na hora em que estivermos ganhando o jogo, sair no contra-ataque porque hoje vejo as equipes muito equilibradas. Muitas equipes dizem que vão propor o jogo, jogar no ataque, mas não é bem assim. As equipes procuram se defender com todo mundo. Você vê centroavante marcando volante, os pontas marcando os laterais, e na hora de atacar é um contra-ataque, todo mundo ataca, todo mundo defende. E na hora do contra-ataque isso faz a diferença para dar tranquilidade ao time durante o jogo”.

Defesa no ataque?

“É um sistema defensivo que vem sendo absoluto, segurando os jogos. Não só uma arma lá atrás, mas na bola parada. Nosso time é um time muito alto, trabalha bem a bola parada, saiu aqui contra a Chapecoense. Ainda não tive a oportunidade de balançar as redes, mas espero que nesse jogo a gente possa ajudar lá na frente com um golzinho”.

Redação TNH1