Envolvido em ações de prevenção e combate ao suicídio, o Colégio Santíssimo Senhor, através do Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico (NAP), desenvolveu uma série de atividades para mostrar aos alunos a importância de falar sobre o tema.
A temática, por muito tempo, foi tratada como tabu. Por isso, desde 2015, o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria escolheram este período do ano para ser dedicado ao tema. O setembro Amarelo, como ficou conhecido, é marcado por ações que alertam e discutem o assunto.
No início do mês, os estudantes dos 6ºs anos do Ensino Fundamental – Anos Finais até a 3ª série do Ensino Médio foram surpreendidos com adesivos colados nas carteiras com frases motivacionais e inspiradoras, mostrando para eles que são pessoas únicas e que, mesmo diante dos problemas e das adversidades, eles podem e devem contar com o apoio de familiares, amigos, profissionais e, claro, da escola.
Neste aspecto, a psicopedagoga Liziane Guido, também passou em todas estas turmas falando um pouco sobre o assunto e se colocando à disposição para conversar com os alunos, caso eles sintam necessidade.
Psicopedagoga Liziane Guido explica aos alunos ações efetivas
FOTO: Assessoria
E, para incentivar o bate-papo, uma urna foi colocada em um dos murais da escola para que eles pudessem dizer como estavam se sentindo e, se preciso, pedir ajudar. As mensagens estão sendo lidas apenas pela psicopedagoga da escola, que tem chamado os alunos individualmente para conversar e os ajudado a entender seus sentimentos.
“Pedir ajuda e conversar é sempre a melhor solução. Não adianta somatizar as dores. É preciso expô-las. Certamente, nem sempre é fácil, mas é extremamente necessário. Enquanto psicopedagoga, uma de minhas atribuições, é também conversar com os alunos sobre estas situações, por isso, estamos desenvolvendo este trabalho de uma maneira mais efetiva durante o setembro amarelo”, explica Liziane Guido.
As ações foram muito bem recebidas pelos alunos. Dezenas de estudantes compartilharam nas redes sociais imagens dos adesivos com as mensagens. Além disso, segundo a psicopedagoga, vários recados foram depositados na “caixinha da ajuda”.
A mobilização surtiu tanto efeito, que um grupo de alunas do 6º ano do turno da tarde tomou a iniciativa de escrever recados e colá-los no espelho do banheiro, com frases de encorajamento e motivação.
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