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Conselho de Consumidores de Energia de Alagoas (CCEDAL) se reuniu na manhã desta segunda-feira (10), na sede da Equatorial Alagoas, em Maceió, para discutir o aumento na tarifa de energia solicitado pela empresa à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Caso a avaliação seja aprovada, a conta de luz poderá ficar mais cara a partir de maio com um aumento de 12% nas despesas do consumidor. O resultado deverá sair no dia 5 de maio, porém antes disso, haverá uma audiência pública no dia 5 de março, no auditório do Senac, no bairro do Poço, às 14h, para ouvir a sociedade.

Entre os participantes da audiência também estará um diretor da Aneel para tomar as sugestões. “Nós somos completamente contra o aumento que a Equatorial pretende fazer, sabemos dos custos, mas 12% é um índice expressivo, e muito alto para a realidade dos alagoanos, que em sua maioria é carente. No Benedito Bentes, por exemplo, são vários conjuntos habitacionais onde os moradores passam por sacrifícios para pagar a conta de energia”, salientou Antônio Costa, presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica de Alagoas (CCEDAL).

Ele destacou ainda o número de reclamações de consumidores em decorrência dos cortes na energia elétrica com menos de 15 dias. “O corte está na norma, a Equatorial pode mandar de aviso de suspensão de fornecimento e a partir de então até 90 dias podem cortar, mas passando do prazo não podem mais. Então vamos conversar com o presidente da Equatorial para que não seja tão rigoroso quanto aos 15 dias, já que não se fala em outro assunto no estado”, explicou.

Outro ponto da pauta extraordinária desta segunda-feira (10) diz respeito às demissões em massa na Equatorial Alagoas. Para Cícero Oliveira, também membro da CCEDAL, o Conselho entende que a decisão de demitir, sobretudo pessoal da área técnica foi prematura.

“Percebemos que aqueles que trabalham neste setor atualmente não conhecem são de fora e desconhecem a realidade de Alagoas; outra situação é a questão de atendimento ao público, nos sentimos desfavorecidos porque os grandes consumidores, indústria e comércio têm uma equipe especifica, então quando acontece um problema veem diretamente e resolvem, ao contrário do residencial, que vai para o atendimento ao público e sabemos que no Centro todas as pessoas são da Empresa Control e que não estão preparadas, tiveram um treinamento rápido e desconhecem a situação, não dispõe de agilidade para lidar com o consumidor”, ressaltou.

Fonte: Tribuna Hoje / Ana Paula Omena