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Uma preocupação das autoridades com o novo coronavírus é a possibilidade de haver um aumento repentino da procura por hospitais por muitas pessoas ao mesmo tempo. O Ministério da Saúde afirma que está preparando o país.

Hoje o Brasil tem 28 mil leitos de UTI em hospitais públicos e filantrópicos. Para atender os casos mais graves do novo coronavírus, o Ministério da Saúde, que já havia anunciado a preparação de mais mil leitos, disse nesta quinta-feira (12), que o reforço pode chegar a dois mil, de acordo com a necessidade.

“Nós vamos dobrar a oferta de leitos que ficará disponível para os hospitais que estiverem atendendo coronavírus, para os hospitais que são referência no atendimento dessa situação”, explicou João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

O governo também já decidiu comprar novos kits para leitos de UTI, incluindo monitores e ventiladores pulmonares. O chamado para as empresas fornecedoras foi publicado nesta quinta. Além disso, o ministro da Saúde está pedindo que os hospitais e médicos façam uma triagem uma triagem na atual ocupação dos leitos e tentem adiar as cirurgias eletivas – aquelas que não são urgentes. Deixando de ocupar leitos que ficarão livres para o atendimento de pacientes graves.

“Esta semana é uma semana de checar quem está internado, quem não está, quem pode ir para casa, quem pode ter alta. Olhar direitinho quais são as cirurgias eletivas que se impõem e quais são aquelas que: ?olha, por precaução, vamos aguardar para setembro, para outubro?. Tem vários tipos de cirurgias, cada especialidade sabe das suas. Para que a gente possa fazer bom uso de um bem muito precioso que será o sistema de saúde”, avaliou Mandetta.

Mesmo diante do reforço, o ministro disse que o novo coronavírus tem baixa letalidade: 3,4%.

Oitenta por cento dos casos não apresentam problemas graves. Mas, em 20%, acontecem problemas respiratórios e 3% desses 20% precisam de leitos de tratamento intensivo.

Por G1 | Portal Gazetaweb.com