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Há cerca de duas semanas, o governador Renan Filho anunciou a liberação dos treinos esportivos presenciais. Já no dia de 23 junho, um dia após o decreto, tanto CRB quanto CSA retornaram aos seus respectivos CTs para dar início a intertemporada, após quase 100 dias sem atividades. Duas semanas após a retomada dos treinos, como os clubes estão se adaptando a nova realidade dos treinamentos presenciais?

Antes das atividades voltarem de fato, tanto o Azulão quanto o Galo realizaram baterias de exames, em parceria com a FAF e um laboratório privado, testando jogadores, comissão técnica e demais funcionários para o novo coronavírus (Covid-19). Embora alguns profissionais de ambos os clubes testaram positivo para a Covid-19 como assintomáticos, não impediu que times retornassem aos treinos presenciais. Além dos testes,outras precauções foram adotadas como totens de álcool em gel perto dos gramados; jogadores chegando e saindo com o uniforme, os lavando em casa; a não utilização dos vestiários e outras instalações dos clubes.

CRB

Se fosse para tabelar quem saiu mais prejudicado por conta da paralisação, em primeiro lugar estaria o Galo, que estava vivendo um bom momento nas três competições que disputava no início de temporada: venceu o primeiro jogo, por 2×0, contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil; 2º colocado no Alagoano e brigando por umas das vagas para a 2ª fase da Copa do Nordeste.

A preocupação do Regatas neste retorno das atividades, inicialmente, é reforçar a parte física dos atletas, antes de começar o trabalho mais intenso com bola. E, se tudo correr como o esperado, o objetivo do time é recobrar a boa forma que o Galo apresentou nas últimas partidas há três meses.

CSA

Entre acertos e erros, o início de temporada do Azulão do Mutange foi conturbado. Após seis partidas, a diretoria demitiu o técnico Maurício Barbieri, e trouxe Eduardo Baptista. De começo, o treinador demorou a encaixar um plano de jogo no time marujo, mas em algumas partidas o CSA trouxe lampejos de certa melhora, tendo a vitória em cima do Freipaulistano, por 4×0, pelo Nordestão, como a última impressão do clube antes da parada.

O preparador físico do Azulão, Caio Gilli, explicou, sobre a reapresentação dos jogadores: “O grupo se apresentou em condições adequadas de médio para bom. Diria que, em alguns casos, é superior à apresentação de janeiro”.

Porém, nem mesmo com todos os cuidados nesse retorno foram capazes de impedir que dois atletas se machucassem. O volante Geovane sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda, e o meia Renatinho sentiu desconforto no joelho direito. Na ocasião, Gilli explicou que pediu a ajuda do fisioterapeuta do clube para que auxiliasse nos trabalhos de equilíbrio, prevenção e estabilidade.

ALAGOANO

Era de se esperar que, gradualmente, as competições iram voltar. A FAF e os oito clubes do Alagoano se reuniram para decidir a retomada do Estadual. As datas previstas para o possível retorno não foram divulgadas, mas a Federação aguarda o aval do Governo do Estado para a volta dos jogos. Contudo, especula-se que o Alagoano possa retornar três semanas antes do Brasileiro.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

FOTO: GAZETAWEB.COM- GOOGLE
Por:Luiz Caldas -GAZETA DE ALAGOAS