A expectativa é que Alagoas receba cerca de 750 mil turistas até março de 2021, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur). Encantados pelas belezas naturais, muitos brasileiros e estrangeiros chegam ao estado buscando conhecer e curtir as belas praias que compõem o extenso litoral. Mas será que elas estão balneáveis?
Essa pergunta está sem respostas desde março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia do novo coronavírus. O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL), responsável por coletar os dados desde 1992 e divulgá-los no site desde 2015, teve que suspender a coleta das informações devido à Covid-19 e a mudança para a nova sede, já que a antiga ficava em um dos bairros atingidos pelo afundamento do solo (Mutange).
A última divulgação do relatório, ocorrida em 20 de março do ano passado, mostrou que 23% dos 63 pontos analisados na coleta de dados estavam impróprios para banho. Isto significa dizer que 80% ou mais das amostras coletadas nas cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, excederam o limite permitido de uma bactéria presente em esgoto, utilizada como parâmetro nas análises que seguem a resolução 274 de 200 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
De acordo com a Assessoria de Comunicação do Instituto, o relatório deve voltar a ser divulgado na segunda quinzena de janeiro. Devido a uma resolução do Conama, o órgão só poderá liberar os resultados com, no mínimo, quatro coletas consecutivas. Após esse processo, os dados estarão disponíveis no site da autarquia e no aplicativo Nossa Praia.
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