Após a Prefeitura de Maceió divulgar, nessa quarta-feira (6), o novo decreto que autoriza a realização de shows em bares e restaurante na capital, os estabelecimentos foram fiscalizados, na noite dessa quinta-feira (7), primeiro dia da volta dos artistas. No entanto, nenhum local foi notificado, por estar seguindo o protocolo sanitário, a exemplo do distanciamento social.
Os artistas tinham sido proibidos de realizar shows ao vivo em bares e restaurantes, após Decreto Governamental, para que não houvesse aglomeração nos estabelecimentos, a fim de frear o aumento no número de casos da Covid-19 no estado. Os profissionais, por sua vez, alegaram que seriam prejudicados, passando a realizar uma série de atos na capital, pedindo a volta das apresentações. A partir daí, o prefeito JHC (PSB) apresentou uma lista de sugestões para a volta dos músicos ao trabalho e, em seguida, o decreto foi elaborado e publicado.
Thiago Prado, secretário municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SEMSCS), que está à frente das fiscalizações nos estabelecimentos, informou que, nessa quinta, nenhum bar ou restaurante foi notificado, por estar seguindo o protocolo apresentado no decreto.
O secretário informou, ainda, que 12 estabelecimentos contaram com a visita da equipe fiscalizadora, sendo os músicos e os proprietários orientados a seguirem os protocolos de combate ao novo coronavírus.
Decreto
O decreto determina que o estabelecimento comercial deverá reservar área específica para os profissionais músicos, bem como uso de máscara que cubra nariz e boca, com exceção do(a) vocalista e músicos de instrumentos de sopro.
“É de responsabilidade dos bares e restaurantes fixar uma distância mínima de 3 metros entre o público e os músicos. Além disso, a cada 30 minutos, a banda deverá repassar as regras sanitárias aos clientes presentes”, diz o decreto.
O uso de máscara permanece obrigatório na entrada e nas dependências dos estabelecimentos comerciais, sendo dispensado enquanto o cliente estiver consumindo alimentos e bebidas. A temperatura deverá ser medida e as filas na porta deve ser limitada a 20 pessoas.
Em caso de descumprimento dos protocolos, os responsáveis podem responder a um processo administrativo sanitário. As regras devem ser divulgadas nas redes sociais dos estabelecimentos e podem ser revistas em caso de agravamento da pandemia.
Por Greyce Bernardino | Portal Gazetaweb.com
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