Na última matéria da série do TNH1 que ressalta a importância da imunização, em meio à resistência de muitas pessoas à vacina contra a Covid-19, o presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL), Reneé Costa, afirma que o imunizante é o único insumo disponível hoje no mundo inteiro capaz de tratar a população contra o novo coronavírus.
“Não existe outro método efetivamente eficaz na prevenção à Covid-19 que não seja a vacina. A vacina é usada há centenas de anos. O Brasil é o país no mundo que mais vacina, é um país que tem um calendário vacinal completo, 100% oferecido pelo SUS”, afirma Reneé, ao ressaltar a tradição brasileira de proteger a população por meio de imunizantes.
Responsáveis pelo ato de aplicar a vacina e imunizar a população contra doenças que, no passado, eram responsáveis por reduzir a expectativa de vida da humanidade, os enfermeiros são os profissionais de saúde que, além de estar na linha de frente do combate à doença, também protagonizam o principal momento da batalha contra a Covid. São eles que vão empunhar seringa e agulha e introduzir no cidadão a substância que deve cravar a vitória da ciência contra a pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de dois milhões de pessoas no mundo.
“Toda a vacinação do SUS é feita pela enfermagem e mais uma vez na história estamos servindo à população quando ela necessita”, disse Reneé, que também faz um apelo: “Eu convido toda a população, todos os profissionais de saúde, todos os meus colegas de enfermagem: vacinem-se! Não existe outro método eficaz. Vamos lutar com a ciência contra a covid-19, porque é por isso que lutamos: pela ciência, pela saúde e pelo nosso SUS de qualidade”, disse Reneé Costa.
Sineal: vacina vai evitar colapso e reduzir carga de trabalho dos enfermeiros
O apelo do presidente do Coren é reforçado pela presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal), Renilda Barreto. Segundo ela, somente com a vacinação será possível evitar um colapso na rede hospitalar.
“A pandemia segue crescendo em um ritmo que o sistema de saúde não conseguirá acompanhar. Caso haja a aprovação das entidades competentes, o programa de vacinação deve ser amplo e extenso, todos devem se vacinar independentemente da origem da vacina”, disse. Para ela, além de combater a doença, a vacinação também vai reduzir a carga de trabalho dos profissionais de enfermagem, que têm sido muito exigidos durante a pandemia.
“Entendo que é a única forma [a imunização] de frear esse ritmo de contágio e fazer com que os profissionais trabalhem com uma carga de trabalho mais próxima que o normal”, conclui Renilda Barreto.
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