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Os alagoanos têm a disposição um estoque de 3.900 kits RT-PCR, teste considerado padrão ouro na detecção do novo coronavírus. Os exames estão armazenados no Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e são enviados semanalmente pela Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde (MS).

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Lacen/AL recebeu um total de 120.684 amostras para a realização do diagnóstico da Covid-19. Neste período, o laboratório fez a liberação de 119.392 resultados, com 1.292 testes sob análise até esta segunda-feira (7).

Anderson Brandão, gerente do Lacen/AL, explica que o órgão federal encaminha periodicamente os kits RT-PCR conforme as solicitações feitas pelo laboratório. “O fornecimento dos testes RT PCR está sendo feito de forma contínua, e Alagoas não passou pela falta de kits para a realização dos exames. Fazemos a solicitação para a reposição dos materiais de acordo com o que está sendo utilizado, e quando solicitamos, o Ministério da Saúde envia os kits em até sete dias. Trabalhando dessa forma conseguimos evitar perdas e mantemos o nosso estoque sempre abastecido com o que vamos utilizar naquela semana”, destaca o gerente.

Além do RT-PCR, a população também tem acesso a outras formas para a detecção da Covid-19, a exemplo do teste rápido de antígeno nas centrais de triagem de Maceió e Arapiraca e nas unidades de saúde. Esses métodos garantem o diagnóstico em todos os momentos da doença.

Mais agilidade

Desde o mês de abril, o Lacen/AL conta com dois equipamentos para realizar a extração automatizada do vírus das amostras que chegam ao laboratório. Cada aparelho tem capacidade para fazer a análise em 93 amostras, em um período de 40 minutos. Antes, este procedimento era feito manualmente e durava aproximadamente quatro horas. Atualmente, o laboratório libera aproximadamente 1.500 resultados por dia.

“O extrator automatizado foi um ganho na luta contra a doença e veio para agilizar o diagnóstico, padronizando uma forma de extração nesta etapa que é considerada a mais crítica do processo. Esse equipamento nos coloca no patamar de laboratórios de alto nível, garantindo um diagnóstico mais preciso e trazendo mais segurança à equipe técnica”, salienta Anderson Brandão.

Após o processo de extração, as amostras passam pelo processo de amplificação Após o processo de extração, as amostras passam pelo processo de amplificação durante duas horas para identificar se o novo coronavírus está presente. Com essas etapas finalizadas, o Lacen/AL fecha o diagnóstico e faz a liberação dos resultados de forma on-line para as unidades de saúde que fizeram o encaminhamento das amostras.

Agência Alagoas
FOTO: Carla Cleto / Sesau