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Tido como gênio da política, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não aceitou como consolação ser vice-presidente da CPI da Braskem, espaço que lhe foi oferecido pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) – que é vice-presidente da CPI.

Só queria a relatoria, foi derrotado, decidiu não participar e errou feio.

Porque se o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), adversário dos Calheiros, conseguir algo ou alguém que mostre que entre 2014 e 2022 o governo Renan Filho concedeu licenças de exploração de minas, pode virar algo grave.

Assim como o que teria ocorrido no governo do aliado Teotonio Vilela – e até nos anteriores, ou ainda o que ocorreu entre 1993 e 1994, quando Renan foi vice-presidente da Petroquisa (atual Braskem).

Rodrigo Cunha tem sido um senador inexpressivo. Tanto que é cotado para ser vice do prefeito de Maceió, JHC.

Mas agora pode ressurgir, ”voltar a superfície” por um erro de avaliação do experiente adversário que vai pisar em um campo minado até a reeleição em 2026.

Em Maceió, quando por aqui desembarcar, os holofotes do mundo estarão voltados para os membros da CPI, especialmente para quem for alagoano.

Emoção, revolta, esperança e promessas darão o tom nesse período.

E onde estará Renan Calheiros, autor do pedido de abertura da CPI que vai investigar os crimes da Braskem?

Renan errou feio.

EM TEMPO – ”Nem os grandes gênios da política sabem tudo, porque Deus não dá tudo. Ao propiciar, por exemplo, que alguém compre um barco caro, Ele já adverte que a exposição ao sol pode causar doenças graves”, me diz um ex-político com atuação em Maceió.

CADA MINUTO

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