Mais de 200 foragidos foram recapturados em Alagoas, de janeiro a abril deste ano, pela Seção de Capturas da Delegacia de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), segundo a Segurança Pública do Estado (SSP). A expectativa é que, até o fim do ano, 600 fugitivos sejam presos em Alagoas.

A Dracco trabalha com o cumprimento de mandados de prisão mais antigos e, também, engloba crimes contra a administração pública, após substituir a antiga Gerência de Recursos Especiais da Divisão Especial de Investigação e Capturas (GRE/Deic). A Seção é coordenada pelo delegado Igor Diego.

À Gazeta de Alagoas, Diego disse que o número de prisões já efetuadas é positivo. “O número, hoje, tem feito a diferença para a Segurança Pública de um modo geral, porque esses mandados antigos, em via de regra, não estavam sendo cumpridos. Hoje, temos um trabalho dedicado a isso. Autores de crimes que há vários anos estavam foragidos e que imaginavam que não iam ser mais alcançados pela Justiça, estão sendo presos”, falou Igor Diego.

O trabalho consiste em levantar os mandados de prisão em aberto de Alagoas e, com eles em mãos, iniciar o trabalho para identificar os indivíduos. “Temos conseguido localizá-los não apenas no Estado de Alagoas, mas em todo o Brasil “, destacou.

“Estamos realizando prisões com parcerias com outras polícias do País. É um trabalho importante, porque vários crimes são praticados por esses indivíduos, desde homicídio, roubo, tráfico de drogas e estupro”, acrescentou Diego.

Ele também destaca um dado importante: “É uma grande quantidade de prisões, sobretudo pelo crime de estupro, tanto de vulneráveis quanto maiores de idade. Isso tem chamado a atenção”.

“Nós trabalhamos com a meta de 40 prisões por mês. No entanto, a equipe tem tido um desempenho muito grande e estamos com a média muito acima das expectativas, que são de 50 prisões mensais. É uma média que está sendo mantida desde outubro do ano passado, quando fortalecemos o setor da Seção de Capturas da Dracco”, completou Diego.

Por fim, ele informa que “a Polícia Civil pretende fechar o ano com 600 prisões pelo setor de capturas. Vale salientar que a Dracco tem diversas seções, mas a de captura é a que representa o trabalho de cumprir mandados antigos”.

GAZETAWEB \ Greyce Bernardino

Foto: Arquivo