Maceió registrou um aumento de 143,7% no número de casos de dengue neste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, apontam dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Em 2024, foram 3.329 casos confirmados da doença, em comparação aos 1.366 de 2023. Outros 3.974 casos seguem em investigação e há dois óbitos confirmados.

Em Alagoas, até a Semana Epidemiológica 26 de 2024 foram notificados 14.766 casos suspeitos de dengue, dos quais 8.218 confirmados. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Oito óbitos foram confirmados para dengue nos municípios de Atalaia (1), Viçosa (1), Porto de Pedras (1), Rio Largo (1), Maceió (1), União dos Palmares (1), Murici (1) e Craíbas (1).

Até agora há o registro de 21 óbitos suspeitos, que estão em investigação nos municípios de Teotônio Vilela (1), Boca da Mata (1), Porto de Pedras (1), Porto Calvo (1), Rio Largo (1), União dos Palmares (1), Atalaia (1), Poço das Trincheiras (1), Barra de São Miguel (1), Piaçabuçu (1), São José da Laje (1), Maceió (5), Pão de Açúcar (1), Arapiraca (2), São José da Tapera (1) e Porto Real do Colégio (1).

No mesmo período do ano passado foram notificados 4.106 casos suspeitos de dengue, dos quais 2.578 foram confirmados, com o registro de um óbito, no município de Maceió.

Arboviroses em Maceió

Neste ano, foram 150 casos de chikungunya na capital alagoana. Em comparação ao ano anterior, quando foram confirmados 344 casos de Chikv, há uma redução na ordem de 56,4%.

Outros 188 casos prováveis estão em investigação. Não foi registrado nenhum óbito.

Já no caso da zika, houve um aumento de 63,64%, segundo a SMS. Em 2023, foram 11 casos, enquanto neste ano há 18 registros confirmados.

Outros 44 casos prováveis seguem em investigação. Não foi registrado nenhum óbito.

Bairros de maior incidência

A análise por Distrito Sanitário até a 26ª Semana Epidemiológica mostra que o 6º Distrito Sanitário possui a maior incidência de dengue por 100 mil habitantes. Entre os bairros destacam-se: Centro (916,19/100 mil hab.), Benedito Bentes (680,26/100 mil hab) e Pontal da Barra (648,11/100 mil hab.).

O mesmo cenário se repete com a chikungunya. Entre os bairros destacam-se: Canaã (56,09 casos/100mil hab), Antares (45,09/100 mil hab.) e Pontal da Barra (38,12/100 mil hab.).

CADA MINUTO

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