Os servidores administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego de Alagoas irão se reunir na próxima semana, de forma virtual, com a Associação Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério do Trabalho, Emprego e Ministério da Previdência e Assistência Social para definir as próximas ações da mobilização da categoria.

Eles exigem tratamento igualitário por parte do governo federal.

O grupo afirma que está sendo discriminado em relação a outras categorias com funções correlatas.

Segundo a avaliação do diretor adjunto das relações do trabalho do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social (Sindprev), José Jobson dos Santos, avaliou que o governo federal está aumentando o fosso entre os salários de nível médio e superior, cometendo mais injustiças no âmbito federal.

“Há indícios de que o atual governo apresente uma proposta de reforma administrativa para ser feita às pressas, sem a devida discussão com o funcionalismo, o que trará, possivelmente, uma piora nas condições de vida dos servidores administrativos”, afirmou.

Os servidores também pleiteiam atenção à sede que está “entregue às traças”, há sete anos, fechada pela Defesa Civil devido à falta de manutenção na estrutura do Edifício.

“A sede permanece fechada pela falta de interesses público e político em não reformar e ocupar nosso prédio histórico da Rua do Livramento e oferecer uma melhor qualidade de atendimento ao trabalhador alagoano”.

A realização de concurso público para repor o quadro de pessoal é, também, uma reivindicação dos servidores administrativos. “Temos apenas 35 servidores para atender todo estado de Alagoas”, afirmou.

Por Valdete Calheiros – Colaboradora / Tribuna Independente

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