O CSA volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o ABC, no Estádio Frasqueirão, em Natal. Com um ponto, o time alagoano está na parte de cima da tabela na Série C. Não foi o estreia boa em casa com o empate (1×1) contra o Anápolis. Para melhorar, o técnico Higo Magalhães precisa mudar a postura.
Ele esperava um desempenho melhor do Azulão na estreia. Higo reclamou que o centroavante “foi pouco municiado” e lamentou a falta do meia Brayann, lesionado. Queria que o time articulasse melhor as jogadas para achar brechas na marcação adversária.
“O time é bastante jovem e, quando a gente não consegue entregar aquilo que o torcedor espera desde o primeiro minuto, a cobrança aqui é forte. Todo mundo que vem pra cá tem que entender que aqui é um time de camisa, é um time de cobrança forte. Temos que assimilar logo, e continuar nessa batida, acreditando que o próximo jogo será muito melhor do que esse. Temos que amadurecer esses atletas até entender que esse processo é natural até você conseguir dar uma resposta convincente ao torcedor. É isso que vamos tentar fazer no próximo jogo”.
O diretor de futebol, Luciano Lessa analisou que não foi um bom resultado, mas ele acredita que o time vai evoluir. O grupo foi muito cobrado pela diretoria e os próprios atletas se cobraram no vestiário.
“A gente poderia ter produzido mais, e vai produzir mais do que jogou. Acredito que a gente teve um primeiro tempo até interessante, criou inúmeras oportunidades. No começo jogo, principalmente, nos primeiros 20, 25 minutos, a gente foi muito bem. Depois chegamos ao gol, numa jogada bonita, um passe do Nicola interessante.Infelizmente, logo na sequência, numa jogada que é característica do adversário, a ligação direta, observada pelo Higo na preleção, isso foi trabalhado, infelizmente a gente vacilou, tomou um gol e não conseguiu reagir. Nosso segundo tempo foi muito abaixo”, destacou.
A comissão e direção tem certeza que o grupo evoluir, até porque algumas peças ainda não jogaram. Os que chegaram não estrearam ainda, como o atacante Baianinho, o meia Gabriel Vieira. “Temos o Brayann voltando na próxima rodada, o próprio Roberto, na fase final de recuperação, para nos ajudar”, lembrou Lessa.
Pelo quarto ano seguido, a região Nordeste tem o maior número de representantesna Série C, com oito clubes. Em seguida, a região Sul aparece com seis. O Sudeste conta com cinco equipes, enquanto o Centro-Oeste tem apenas um time pelo quarto ano consecutivo. Esta será a primeira edição sem clubes da região Norte, devido ao acesso do Remo à Série B e à ausência de promoções da Série D.
Os dois estreantes na competição são o Retrô, campeão da Série D de 2024, e o Maringá, vice-campeão do Campeonato Paranaense de 2025, que também garantiu vaga por meio do acesso. Os 20 participantes se enfrentam em turno único na primeira fase, totalizando 19 rodadas. Os oito melhores classificados avançam para a segunda fase, que é o quadrangular, enquanto os quatro piores são rebaixados para a Série D do Brasileiro de 2026.
Na segunda fase, os oito classificados serão divididos em dois grupos de quatro equipes: um com 1º, 4º, 5º e 8º colocados, e outro com 2º, 3º, 6º e 7º. As equipes jogam entre si em turno e returno, e os dois melhores de cada chave conquistam o acesso para a Série B. Os líderes dos grupos fazem a final para definir o campeão da Série C de 2025.
Por Tribuna Independente
Foto: Assessoria