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O empate entre CSA e Ituano, no último sábado (16), no Estádio Rei Pelé, pela Série C do Campeonato Brasileiro, gerou repercussões além do campo. Neste domingo (17), o clube alagoano protocolou duas manifestações formais: uma representação à Comissão de Arbitragem da CBF e um ofício ao Governo de Alagoas e à Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Na representação enviada à CBF, o CSA relata uma série de equívocos cometidos pela equipe de arbitragem liderada por Maguielson Lima Barbosa (DF). O clube reclama de dois gols legítimos anulados, um por impedimento considerado duvidoso e outro por falta inexistente, além de uma falta em Daniel Baianinho não marcada, seguida de infração marcada contra o Azulão.

O documento ainda cita conduta inadequada do árbitro antes da partida, quando teria intimidado gandulas, além de falta de critério na aplicação de cartões e marcações de faltas.

Segundo o CSA, o estopim para a revolta da torcida, que resultou em confronto com a polícia, foi um erro de arbitragem. O clube solicita que a CBF investigue a atuação da equipe, aplique sanções disciplinares e, pela importância das próximas rodadas, designe árbitros do quadro FIFA e implante o uso do VAR.

Em ofício encaminhado ao governador Paulo Dantas e ao secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, a diretoria do CSA denunciou o uso desproporcional da força policial contra torcedores, incluindo mulheres e crianças.

Entre os episódios citados estão casos de ferimentos graves, como o de um pai atingido na cabeça e seu filho de cinco anos em estado de choque, além de vídeos que mostram o espancamento de um torcedor sem reação. Também foi registrado que uma mulher foi atingida por bala de borracha.

O clube pede rigor na apuração dos fatos, responsabilização dos envolvidos, reparação aos torcedores atingidos e a adoção de medidas preventivas para que situações semelhantes não voltem a acontecer.

POR: POLÍTICA ALAGOANA

FOTO: GOOGLE