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Pelas projeções da atual edição da Série B, a pontuação mínima necessária para garantir o acesso é 66 pontos. Vale destacar que o número pode variar em cada edição. Hoje o CRB tem 37. Nessa vertente, precisaria de mais nove vitórias e dois empates para chegar na primeira divisão. Olhando a tabela, a Chapecoense é o primeiro clube do G-4 com 41 pontos, apenas quatro a mais que o Galo. O detalhe é que a campanha do Regatas longe de Maceió é muito ruim. No recorte da tabela, o clube seria o 17º colocado com 9 pontos em 13 jogos. Mas virando para a situação de mandante, o CRB é o líder com 28 pontos em 13 jogos. Tem campanha melhor que Coritiba e Goiás que são os líderes de fato. Isso tudo dá esperança ao torcedor que, neste domingo, às 16h, espera que o Galo vença o Criciúma, em partida válida pela 27ª rodada no estádio Heriberto Hulse.

No portal de estatísticas do GE o CRB tem 8,73% de chances de acesso. No Departamento de Matemática da UFMG que também faz esse trabalho de probabilidades, o Regatas tem 14,4% de chances. No portal ChanceDeGol esse número cai para 6,3%.

A vitória diante do Amazonas (2×0) teve um público total de 4.466 pessoas, tendo 3.270 pagantes. Assim, somando as 13 partidas disputadas em casa neste Brasileiro, a média de público do Galo em Maceió passou para 6.088, ocupando a 10ª colocação na competição.

EM CAMPO

O técnico Eduardo Barroca não vai ter a mesma formação domingo. O atacante Mikael recebeu o terceiro cartão amarelo e vai cumprir suspensão diante do Criciúma. No jogo em Santa Catarina, o mais cotado para jogar é Breno Herculano, o substituto de Mikael no segundo tempo da partida contra o Amazonas. Facundo Barceló, que chegou a ser titular em dois jogos, virou a terceira opção para o comando de ataque. Quem entrou na lista de pendurados do Galo foi o meio-campista Higor Meritão, advertido também contra o Amazonas. Ele se junta a Breno, Danielzinho, Weverton, Lucas Kallyel e Giovanni. Discreto na partida, Dadá Belmonte foi substituído por Douglas Baggio e Gegê e Weverton também entraram no fim.

Barroca tentou explicar a dinâmica do último jogo, projetando uma mudança de postura para domingo. “E a partida ficou assim: se você se lança para buscar o segundo gol de qualquer forma, fica suscetível às transições. Mas, quando você está ganhando de 1 a 0 nessa situação, numa bola parada, uma bola longa, você pode sofrer empate. Isso acabava trazendo uma certa insegurança. No segundo tempo, a gente teve mais controle, sem dar contra-ataque, e conquistou um resultado importante. Acho que a gente criou menos oportunidades que deveria, mas isso vem muito do lado mental, por estar vindo de uma derrota. Agora é virar essa chave para buscar uma vitória diante do Criciúma”.

Por Júnior de Melo – editor de Esportes / Tribuna Independente

Foto: Assessoria