Faltam três jogos. Três decisões. O número mágico são 22 pontos. Hoje o CSA só tem 16. Será preciso vencer dois dos últimos três compromissos. O Azulão sai para encarar a Tombense (domingo 11/08), depois a Aparecidense (domingo 18/08) e fecha a Série C em casa contra o Caxias (domingo 24/08). Essa agenda é fundamental para o futuro do clube. Um rebaixamento para Série D seria uma catástrofe. “Quando o clube passa por uma situação como essa, o torcedor fica ansioso para que as coisas aconteçam. Nós empatamos o jogo (2×2 com o Náutico), criamos possibilidade numa bola conduzida pelo Foguinho, ele deu um passe muito claro pro Vitor Leque, o Vitor tentou a chapa dentro e o goleiro foi feliz na ação, nós tivemos várias oportunidades claras. Mas estamos vivos na competição”, disse o técnico Higo Magalhães. Hoje acontece a reapresentação do grupo. O treinador apontou a superioridade do CSA e reclamou da arbitragem.

“Nós fomos infinitamente melhores que o adversário. Estamos pecando nas situações e elas estão nos penalizando. O adversário acredito que teve duas situações e fez os dois gols. No segundo gol deles, seria um tiro de meta a nosso favor, e depois houve um pênalti claro que aí infelizmente nós fomos prejudicados nessa questão. Mas os atletas fizeram um bom jogo dentro daquilo que tínhamos combinado: foram várias situações de gol, um pouquinho mais de tranquilidade e a gente poderia ter feito uma melhor escolha pra finalizar”, disse.

A reta final da Série C será dramática, com o CSA lutando contra o rebaixamento. “Nós estamos acreditando muito na permanência por causa do nível de performance. Quando as coisas não acontecem no nível de performance, o resultado não vem, aí nos deixa muito preocupados. Não é que não estamos preocupados, estamos bastante e trabalhando muito. O que temos que entender é que a situação vai ser definida até a fase final da competição”, destacou Higo.

Por Tribuna Independente

Foto: Augusto Oliveira / Ascom CSA