O levantamento mais recente aponta para a demolição de 9.796 edificações em Maceió, em decorrência dos processos de subsidência do solo. As demolições preventivas são realizadas após laudos técnicos que atestam o risco iminente de colapso estrutural.
O Centro Integrado de Monitoramento e Alerta (Cimadec) é o órgão responsável por realizar vistorias técnicas nos imóveis e emitir laudos que indicam a necessidade de demolição, sempre que houver risco iminente para a segurança dos moradores.
“Esta identificação é parte do nosso trabalho de monitoramento em toda a região afetada. O objetivo é eliminar o risco para que não haja colapsos, evitando acidentes principalmente para quem ainda utiliza a região como via alternativa”, explica o engenheiro civil da Defesa Civil Municipal, Guilherme Henrique.
A demolição de edifícios maiores, como o Abarello, que exige equipamentos específicos, como uma tesoura hidráulica, tem demandado mais tempo. Mesmo assim, dos 14.549 imóveis evacuados, mais de dois terços já foram demolidos.
O Termo de Cooperação entre a Prefeitura de Maceió e a Braskem estabelece as diretrizes para a execução das demolições, garantindo a segurança e o cumprimento de um cronograma detalhado.
POR: POLÍTICA ALAGOANA \ Priscilla Nascimento
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