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O CSA tem jeito. A afirmação é do vice-presidente executivo do clube, Robson Rodas, em entrevista ao programa Bola Quente, do Timaço na Gazeta, nessa quarta-feira (10). “O CSA, sim, tem jeito! O CSA tem o lema ‘União e Força’ e nos últimos 20 meses deixou de ter união e de ter força. Porque com a força ele não estaria na Série D e com a união ele não teria nem descido para a Série B (à época)”, declarou.
Tudo em um só lugar.

Ele ainda citou nomes importantes como o do ex-presidente Rafael Tenório, além de Raimundo Tavares e o conselheiro Álvaro Mendonça, entre outros, afirmando que o Azulão precisa de todos. “São homens de uma integridade muito grande e a gente precisa deles, como também precisa do Conselho Deliberativo, que deve se unir, agora muito mais, para a gente tirar o CSA dessa barca furada em que ele chegou. Infelizmente, não era para ele estar nessa situação”.

Sobre a escolha de um nome para a presidência do clube, Rodas falou: “Eu estava na condição de ser o sucessor da presidente (Míriam Monte). Mas a reunião do Conselho foi feita tipo uma rede de arrasto. Foi todo mundo no mesmo bolo (afastado). Se tivessem falado com o vice-presidente (ele), eu teria de forma bem clara dito de que forma eu gostaria de fazer essa transição”.

E acrescentou, falando sobre sua carta renúncia: “Eu ainda não renunciei oficialmente porque tenho que pegar a certidão de posse de homologação do meu nome para vice do CSA, pois não estava registrado em cartório. Eu fui pegar essa certidão para validar todos os meus atos assinados no clube”.

Sobre o processo de transição no clube, foi categórico ao afirmar que não existe transição alguma. “Não há transição no CSA. E o calendário (de início da pré-temporada) que tem que ser feito está sob o comando do presidente do Conselho, Ney Ferreira, e que também não tem ata registrada do Conselho. Então, o CSA não tem transição nenhuma!”.

Rodas também falou sobre a condução de Jadson Oliveira, ex-executivo de futebol do CSA, nessa temporada. Torcedores, inclusive, pediam a saída de Jadson, mas a diretoria o manteve até o fim do campeonato.

Para o Robson Rodas, a permanência de Jadson Oliveira prejudicou o Azulão.

“Da bancada da diretoria era uma maioria que estava apostando ainda na figura do Jadson Oliveira, infelizmente. A gente sabia que o CSA estava sem performance e as mudanças do 4 3 3 do 4 2 4 não acontecia de forma organizada e a gente sabia o motivo. Tinham jogadores que não tinham relação, que não tinham fidelidade com o executivo de futebol. Então a coisa não andava e a gente clamava e a gente pedia. Resumindo, quem se prejudicou? O CSA”, afirmou ele.

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FOTO: Ailton Cruz