Nessa terça-feira (4), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o estatuto que permite a criação do partido Missão, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Com a aprovação, a nova agremiação se torna a 30ª sigla política do país.
Segundo apuração de Pedro Venceslau, no CNN 360°, o líder e fundador do partido, Renan Santos, afirmou que o bolsonarismo morreu e que o Missão surge como uma alternativa na direita.
O partido já definiu planos para o futuro próximo. Durante a janela partidária, no início de 2026, todos os parlamentares do MBL que atualmente estão distribuídos em outras legendas migrarão para o Missão.
O deputado federal Kim Kataguiri, que atualmente integra a União Brasil, afirmou que não se preocupa com a falta de estrutura ou de recursos para disputar uma vaga de deputado federal.
Planos presidenciais
Inicialmente, o partido tentou lançar o comediante Danilo Gentili como candidato à presidência da República, mas ele declinou da proposta. Com isso, a segunda opção seria Kim Kataguiri, que, no entanto, não possui idade mínima para concorrer ao cargo. Diante dessa situação, Renan Santos se coloca como candidato ao Palácio do Planalto.
Quanto aos recursos financeiros, o Missão não terá acesso ao fundo partidário por não possuir representação no Congresso. Apesar disso, terá direito ao fundo eleitoral, com estimativa de receber entre R$ 3 e 4 milhões.
A legenda, que anteriormente criticava o uso de recursos públicos em campanhas eleitorais, reavaliou seu posicionamento e alterou o estatuto ao perceber que disputar eleições majoritárias seria inviável sem esse apoio.
O MBL, que apoiou Jair Bolsonaro (PL) após o impeachment de Dilma Rousseff em 2018, acabou rompendo com ele posteriormente. Mesmo com o afastamento, o movimento manteve força política e conseguiu eleger representantes, ao contrário de outras lideranças que perderam expressão após se distanciarem de Bolsonaro.
POR: POLÍTICA ALAGOANA
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