Os artesãos que representaram Alagoas no 13º Salão do Artesanato, que aconteceu em São Paulo, de 9 a 13 deste mês, têm muitos motivos para comemorar. O faturamento resultante da comercialização das peças na feira bateu recorde, alcançando o valor de aproximadamente R$ 241 mil. Em 2018, as vendas no estande do estado durante o mesmo evento foi de R$211 mil.
Os 16 participantes, selecionados via edital publicado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), comercializaram mais de 3.000 peças e registraram quase R$ 29 mil reais em encomendas.
Em sua primeira participação, Robervilda Davino conta a experiência. “Estou fascinada. Pela primeira vez participei de uma feira fora da minha cidade e foi muito bom ver a valorização de nosso trabalho”, conta a crocheteira natural de Maceió.
Para a superintendente de Desenvolvimento Regional e Setorial da Sedetur, Giselle Mascarenhas, o trabalho de mapeamento de novos artesãos, executados a partir do projeto Alagoas feita à Mão, tem impacto direto na divulgação nacional da produção alagoana.
“Mapear os locais produtivos nas regiões do Estado chancela um reconhecimento à variedade da arte popular produzida aqui. Quanto mais artesãos mapeados, mais a atividade se diversifica, aumentando nosso alcance. Isso resulta em números positivos. Somente no segundo semestre deste ano foram vendidos mais de R$ 550 mil em peças”, conta Gisele.
As políticas públicas de fomento à produção e expansão da arte popular alagoana a nível nacional e internacional são executadas pela Sedetur através do Programa Alagoas Feita à Mão. Mapeamento de novos artesãos, elaboração de editais para participação em feiras e eventos, emissão da carteira do artesão, dentre outras medidas são ações importantes para que o estado tenha cada vez mais notoriedade no ramo do artesanato.
por Agência Alagoas