Quedas acontecem com bebês,
com atletas e até com você se não estiver atento. Para os idosos,
porém, uma queda pode acarretar problemas de saúde sérios ou ser sinal
de algo mais, mas a chave está na prevenção.
As quedas
Cerca
de 35% das pessoas acima dos 65 anos e 42% das acima de 70 caem todos
os anos. Tombos desse tipo costumam causar fraturas na bacia e no pulso,
e até mesmo lesões cerebrais nas quedas mais graves. Mas, para muitos
idosos, um tombo, sobretudo quando há hospitalização, pode acarretar
outros problemas, pela própria lesão ou pela fraqueza que se instala
durante a recuperação.
Declínio físico
Conforme
a população envelhece, uma forma de postergar o declínio físico capaz
de levar a quedas é ajudar mais pessoas a permanecerem ativas quando
mais velhas. Exercícios com foco em força e equilíbrio
ou um treinamento de “capacidade funcional” que mimetize atividades
cotidianas ajudam as pessoas a continuarem fortes por mais tempo.
Outras causas
Mas
não é só quem está fraco que deve se preocupar. Pessoas que ficam
tontas como efeito de certos medicamentos ou, quando ficam de pé, por causa da pressão baixa,
podem cair com mais facilidade. Um estudo recente descobriu que homens
mais velhos que passam por momentos estressantes, como doença ou morte
do cônjuge, parente próximo ou amigo, ou mesmo de um animal de
estimação, ficam mais propensos a cair. A artrite também aumenta esse risco.
O que fazer se você ou alguém da família estiver correndo risco?
1. Remova os perigos da casa, como tapetes soltos, soleiras elevadas ou objetos no chão ou em escadas.
2. Instale pontos de apoio para facilitar o uso do banheiro.
3. A
pessoa precisa usar óculos, mas não o faz? Por os óculos pode ser uma
solução simples, mas, para alguns, lentes multifocais dificultam a
avaliação das distâncias, particularmente em escadas.
4. Procure um exercício fácil de começar, como o tai chi, por exemplo.
5. Reavalie a medicação com o médico, a fim de evitar remédios que possam causar tonturas.
TERRA.COM
FOTO GOOGLE