A eleição municipal mal acabou e as atenções do mundo político, em Alagoas, já se voltam para 2026, quando deveremos escolher o presidente da República, o governador, dois senadores, 9 deputados federais e 27 deputados estaduais.

Considerando-se a quantidade de vereadores e prefeitos eleitos, há de se verificar que o grupo partidário liderado pelo MDB, atual inquilino do Palácio República dos Palmares, venceu; levando-se em conta a quantidade de votos, a oposição pode ser considerada vitoriosa no Estado.

As peças principais para o xadrez a ser jogado daqui a dois anos são, pelo lado governista, lideranças do MDB – governador Paulo Dantas, senadores Renan Calheiros e Renan Filho, deputado Marcelo Victor, presidente da Assembleia Legislativa, o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa – e do PDT – vice-governador Ronaldo Lessa.

Do lado oposicionista ao governo estadual, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL) e o deputado federal Arthur Lira (PP) são os expoentes para os cargos majoritários a serem disputados.

As definições para 2026, entretanto, estão temporariamente sobrestadas em Alagoas até fevereiro de 2025, quando será escolhido o futuro presidente da Câmara dos Deputados.

O poder político de Arthur Lira e sua influência na próxima eleição dependem fundamentalmente de ele conseguir fazer seu seu sucessor na presidência da Câmara e, com isso, manter sua força no contexto nacional.

O ano para ele tem sido positivo – saiu-se bem no resultado geral da eleição municipal e seu pai, Benedito de Lira, foi reeleito prefeito da Barra de São Miguel -, porém passa a depender de eleger um aliado para lhe suceder na Câmara.

Em síntese: Arthur está politicamente entre permanecer na evidência que alcançou ou se integrar ao baixo clero do Congresso Nacional.

Fonte – Blog do Flávio Gomes de Barros

POR: POLÍTICA ALAGOANA

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