O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (25/11) que vai continuar atuando em prol da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo que essa articulação gere desgaste.
“Eu sempre defendi a anistia. O que eu puder fazer para que a anistia seja aprovada, eu vou fazer. Pretendo (visitar o Bolsonaro) sempre. É um grande amigo que eu tenho. E nas horas da dificuldade é que os amigos têm que estar juntos. Vou estar próximo dele, vou visitar quantas vezes forem necessárias, para prestar minha solidariedade e meu apoio”, disse o governador a jornalistas, após evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Tarcísio afirmou que vai fazer o “que puder” para a aprovação do texto e que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que deve liderar as articulações pela anistia após a prisão do pai, pode contar com sua ajuda. A demonstração de apoio se soma à promessa já feita por Tarcísio de indultar Bolsonaro caso seja presidente da República.
“Vou trabalhar para que a anistia seja pautada e para que ela possa ser aprovada. Não estou preocupado com desgaste”, afirmou. Perguntado se recebeu algum recado de Bolsonaro para que atue na articulação do texto no Congresso Nacional, Tarcísio negou, mas afirmou que os aliados do ex-presidente estão preocupados com o tema.
“Acho que o presidente nem está com a cabeça nisso, mas tem um grupo de pessoas aqui fora que está preocupado com isso”, disse.
Em setembro, após atuar diretamente nas articulações de bastidores para fazer avançar a anistia na Câmara dos Deputados, Tarcísio passou a ser alvo de críticas de opositores e se desgastou com ministros do STF, com quem manteve boa relação ao longo do mandato. A relação com a Corte também piorou depois que, no ato bolsonarista de 7 de setembro na avenida Paulista, o governador chamou o ministro Alexandre de Moraes de ditador.
Fonte: Metrópoles
POR: POLÍTICA ALAGOANA
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