Nos dias 9 e 11 de setembro de 2025, representando o Tribunal de Contas de Alagoas o Auditor de Controle Externo, Denys Barreto, participou em Brasília/DF, do treinamento presencial do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), realizado no Instituto Serzedelo Corrêa. A ação integra a Rede Integrar, no âmbito do Acordo de Cooperação nº 12/2024, firmado entre a Atricon e o Tribunal de Contas da União (TCU), e tem por objetivo capacitar os tribunais de contas para o uso eficaz da plataforma e-Prevenção, bem como a subsequente disseminação interna do conhecimento.
Mais do que uma capacitação técnica, trata-se de um passo institucional na direção de um controle externo cada vez mais preventivo, orientado a dados e focado em resultados, em que a responsabilização caminha junto com a redução de riscos e o fortalecimento de práticas de integridade na Administração Pública.
Por que o PNPC é estratégico?
O PNPC é uma iniciativa coordenada pelo TCU, em articulação com as Redes de Controle da Gestão Pública e com apoio da ENCCLA, concebida para induzir a adoção contínua de mecanismos de integridade nas organizações públicas de todas as esferas e Poderes. O objetivo é reduzir a suscetibilidade a fraudes e corrupção. Essa abordagem preenche um vácuo histórico: investir na prevenção desde a origem do ciclo de risco é mais eficiente e menos custoso do que atuar apenas após a ocorrência de desvios.
O que a plataforma e-Prevenção oferece?
O e-Prevenção é uma plataforma de autosserviço que guia o gestor por três movimentos sequenciais:
1. Responder a um questionário de práticas de integridade;
2. Receber um diagnóstico com o nível de exposição a fraude e corrupção;
3. Gerar um “Roteiro de Atuação” um plano de ação orientado para implementar (ou aprimorar) as práticas ainda ausentes.
O processo é cíclico: à medida que as medidas são implementadas, a organização registra os avanços e eleva seu grau de maturidade.
O Roteiro de Atuação traduz o diagnóstico em uma agenda prática, priorizando medidas conforme a capacidade e a oportunidade da instituição. É apontado como instrumento essencial para evoluir dos achados do autodiagnóstico para a implementação concreta das melhorias.
TCE \ ASCOM