Trabalhadores da Eletrobras Distribuição Alagoas fizeram um ato nesta quinta-feira (27) contra a privatização da companhia. A manifestação, que contou com a participação de caravanas saídas do interior do Estado, aconteceu em frente à Assembleia Legislativa (ALE).

A categoria foi ao local com a intenção de pressionar os deputados para que aprovem a Proposta de Emenda Constitucional que visa aproveitar, nos quadros estaduais, servidores de empresas públicas de outros entes da federação. A PEC é de autoria do parlamentar Ronaldo Medeiros.

“A intenção dos trabalhares é que essa empresa continue pública porque nós trabalhamos com um serviço essencial e a privatização está marcada para amanhã num leilão no valor de R$50 mil. O ato ser na Assembleia é porque temos uma pauta da aprovação da PEC”, disse a diretora do Sindicato dos Urbanitários, Sandra Vitória.

Ela ressaltou ainda que a entidade tem procurado apoio dos deputados para a aprovação da proposta, que já tem as assinaturas necessárias para ser apresentada na casa. Com o recesso, os trabalhadores temem ser prejudicado, já que o leilão acontece nesta sexta-feira (28).

“O leilão acontece amanhã e a gente precisa de celeridade nesse processo. As nove assinaturas para apresentar nós já temos, mas infelizmente a Assembleia está em recesso e a gente vem aqui para fazer essa pressão para que a primeira pauta no retorno seja a aprovação da PEC”.

Amanhã, Sindicato dos Urbanitários e trabalhadores estarão na sede da Eletrobras para um ato ecumênico. “Fazemos um convite à população e vamos lutar contra a privatização. Faremos um ato ecumênico porque esses trabalhadores são pais de família, estão passando por um processo muito difícil, porque privatização é demissão da classe trabalhadora”.

Segundo Sandra Vitória, farão uma paralisação de 48h contando a partir desta quinta-feira e somente serviços essenciais à população serão mantidos

“Quando vem uma empresa de fora que compra essas empresas públicas, elas visam o lucro e dessa forma eles vão demitir e precarizar o serviço. A gente presta serviço com 1200 funcionários e após a privatização a tendência é que diminua em 50%”, aponta a diretora sindical.

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