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Os senadores gastaram R$ 21,2 milhões com a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceaps) em 2018. O partido que mais usou o recurso foi o MDB (R$ 4,6 milhões divididos entre 19 senadores), seguido pelo PSDB (R$ 3,3 milhões para 13 senadores) e pelo PT (R$ 2,7 milhões para oito senadores). Os dados são do Portal da Transparência do Senado.

O dinheiro está disponível para comprar combustível e passagens aéreas, alugar imóveis, contratar segurança particular e gastos com alimentação.

Cada parlamentar usou, em média, R$ 291 mil nos últimos 12 meses. Como observado pelo ‘Correio Braziliense’, os petistas foram os que tiveram o maior gasto proporcional ao número de senadores: foram R$ 340 mil por parlamentar. A média dos tucanos foi de R$ 258 mil e a dos emedebistas, R$ 242,7 mil.

Quem mais gastou foi a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM): R$ 514,9 mil. Questionada pelo site, a assessoria de Graziotin justificou que “todos os gastos realizados no mandato são auditados e verificados, e estão em estrita concordância com a legislação e com as normas federais e procedimentos estabelecidos”.

Houve também quem abriu mão da cota: os emedebistas Eunício Oliveira (CE), Luiz Carlos do Carmo (GO) e Zé Santana (PI), além do senador Reguffe (sem partido, eleito pelo DF).

O valor da cota varia de acordo com o estado, levando em conta a distância de Brasília. Os parlamentares eleitos pelo Amazonas, por exemplo, são os que mais têm direito ao benefício: R$ 44.270 mensais, ao contrário dos eleitos pelo DF e por Goiás: R$ 21.045

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