Quem faz três gols no domingo pede música no Fantástico. E quem joga três vezes seguidas na mesma cidade? Esta é a rotina do Atlético-MG nesta Libertadores, que pela terceira vez seguida fora de casa vai enfrentar um adversário uruguaio, em Montevidéu. O rival da vez é o Nacional, nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), no Estádio Parque Central, em Montevidéu.

A delegação atleticana desembarcou em solo uruguaio no início da madrugada desta segunda-feira, após um voo fretado de aproximadamente três horas desde o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

Diferentemente de outras vezes, quando chegou a Montevidéu para um jogo de mata-mata, contra Danúbio e Defensor, desta feita o Galo busca recuperação. Na primeira rodada do Grupo E, o Atlético-MG foi derrotado pelo Cerro Porteño por 1 a 0, no Mineirão, e agora tenta recuperar os pontos perdidos contra o Nacional, que venceu o primeiro jogo, mas não vive um bom momento.

– A gente sabe que o Nacional é um time de muita tradição aqui, que precisa de resultados, assim como o Atlético. É importante nos termos consciência daquilo que temos que fazer. Se a pressão existe para eles, existe para gente também. Temos que transformar essa cobrança e essa pressão em motivação e foco para a partida. Temos que tentar fazer o nosso melhor jogo, independente do momento que o adversário vive em sua competição local, mas sabendo que eles venceram na estreia e é um confronto direto para buscar a zona de classificação, mesmo sendo apenas a segunda rodada – disse o goleiro Victor.

Os jogadores do Atlético treinam nesta segunda-feira, no Estádio Luiz Franzini. A atividade, que será a última antes do jogo contra o Nacional, será fechada para a imprensa. Assim o técnico Levir Culpi terá mais privacidade ao fazer todos os ajustes para o confronto decisivo na capital uruguaia.

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