Opção mais rica em minerais, o sal rosa do Himalaia é relacionado a um maior benefício à saúde. Mas o que você conhece sobre ele? Será que realmente ele é melhor?
Ele é feito a partir de cristais rochosos de sal extraídos de áreas próximas à cordilheira do Himalaia, principalmente no Paquistão. Sua cor levemente rosada deve-se à riqueza de minerais presentes nas rochas, como magnésio, potássio e cálcio.
A estrutura dos cristais do sal rosa é maior, tem mais volume, e assim este sal tem menos sódio por porção do que os altamente refinados grãos de sal comum. O sal rosa contém 85 % de cloreto de sódio e 15 % compostos por outros minerais. Já o refinado contém 97,5% de cloreto de sódio e 2,5% de produtos químicos, tais como absorventes de umidade e agentes clareadores.
Inocente ou culpado?
Várias controvérsias têm sido observadas nos últimos tempos em relação ao sal rosa do Himalaia. Ele surgiu como o sal do momento, prometendo vários benefícios à saúde e, com esse aumento dos admiradores, o seu valor de mercado foi cada vez aumentando mais, até que recentemente surgiu o assunto sobre a falsificação deste sal.
Então, surgiram também alguns debates questionando se realmente ele é tão eficiente assim em relação ao impacto na saúde, confundindo ainda mais sobre a escolha do que consumir.
Um fato
A maior diferença entre o sal refinado, conhecido como sal de mesa e mais popularmente utilizado, e o sal integral, que pode ser o marinho ou conhecido com sal grosso, sal rosa, negro e sal kosher, é que no refinado a composição de sódio e cloreto é maior do que a do sal integral, além de contar com a presença de substâncias químicas usadas para remoção das impurezas.
A recomendação atual para consumo do sal, tanto refinado quanto o sal integral, é a mesma: moderação. Por isso, é importante o acompanhamento de um nutricionista para adequá-lo a sua alimentação.