Que o ômega 3 e 6 fazem bem para a saúde isso muita gente sabe, mas você conhece o ômega 9 e os seus benefícios? Confira aqui, no QVB, todas as informações!
Apesar do fato de sempre ouvirmos que gorduras são ruins para nosso organismo, que nos fazem ganhar peso, que induzem espinhas e outros problemas, os ácidos graxos, como o ômega 6, ômega 3 e ômega 9 possuem alta popularidade, principalmente entre pessoas mais idosas.
Há inúmeras propagandas na TV incentivando o consumo destes nutrientes pela suplementação e pelos alimentares. No entanto, muitos não sabem que esses nutrientes são um tipo de gordura.
O ômega 9 é uma gordura monoinsaturada, também conhecida como ácido oleico. Ele é chamado assim porque a ligação dupla em sua fórmula estrutural está localizada da posição 9.
Não é considerado um ácido graxo essencial porque o corpo consegue produzi-lo em baixos níveis se o ômega 3 e o ômega 6 estiverem presentes. No entanto, uma alimentação balanceada é indicada para suprir as necessidades diárias destes ácidos graxos e obter seus benefícios. Confira mais detalhes sobre ômega 9, a seguir.
Benefícios do ômega 9
É anti-inflamatório
Estudos recentes revelaram que o ômega-9 é ainda mais potente que o ômega-3 para reverter e destruir inflamações no hipotálamo causadas por dietas ricas em gorduras saturadas. Assim, a substância é indicada para pessoas com sobrepeso ou com doenças cardíacas.
Ajuda na perda de peso
Em função de sua atividade anti-inflamatória, o ômega-9 auxilia no emagrecimento. O hipotálamo é responsável pelo controle da fome e da atividade energética.
Assim, quando esse nutriente reverte o processo inflamatória nessa região e o hipotálamo volta a funcionar de maneira adequada.
Faz bem ao coração
O ômega 9 também reduz o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e ataques cardíacos. Este benefício é possível pois ele aumenta o colesterol “bom”, HDL, e diminui os níveis de colesterol ruim, LDL.
Ele também remove as placas de gordura que se formam nas artérias e que são responsáveis pelos ataques cardíacos.
Melhora o sistema imunológico
A ação anti-inflamatória deste nutriente melhora o funcionamento do sistema imunológico. Consequentemente, há melhora na qualidade de vida e de energia da pessoa que faz o seu consumo.
É indicado para diabéticos
O consumo de ácido oleico beneficia pessoas que possuem diabetes porque aumenta a sensibilidade à insulina, ou seja, diminui os efeitos da diabetes.
Protege contra certos cânceres
Dietas ricas em ômega 9 demonstraram ser eficientes em combater o câncer de mama em ratos fêmeas, e os filhotes tiverem baixas incidências de câncer de fígado.
Assim, é muito provável que humanos também possam obter tal benefício.
Alimentos que contêm ômega 9
Os alimentos com maiores quantidades de ácido oleico são o azeite de oliva e o óleo de canola. No entanto, outros alimentos podem ser boas alternativas também.
Confira, abaixo, a quantidade em 100 gramas ou 100 mL de alimento.
- Azeite de oliva: 83 gramas;
- Óleo de castanha-de-caju: 73 gramas;
- Óleo de amêndoas: 70 gramas;
- Óleo de amendoim: 47 gramas;
- Amêndoas: 30 gramas;
- Castanha-de-caju: 24 gramas;
- Nozes: 9 gramas.
Estudos demonstraram que o azeite de abacate também é uma ótima fonte de ômega 9, correspondendo a 55% do total de ácidos graxos encontrados no alimento, ou 60 gramas em uma porção de 100 gramas.
Outra fonte alternativa é o açaí, correspondendo entre 54,4% e 63,9% do total de lipídios encontrados na fruta.
Como consumir?
Uma dieta equilibrada é suficiente para garantir a ingestão de ômega 9. No entanto, para se ter como base, 2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem ou 1 ½ colher de sopa de óleo de canola seria suficiente para suprir a demanda em adultos com o objetivo de diminuir os riscos de contração de doenças cardíacas.
Além disso, é possível ingerir o ácido oleico com suplementação, há várias marcas hoje no mercado, e também combos com o ômega 6 e ômega 3.
A proporção encontrada nos suplementos é de 2:1:1 para ômega 3:6:9. Porém, é muito raro que pessoas precisem de suplementos, já que a alimentação adequada provém quantidade suficiente deste nutriente.
Sintomas da deficiência em ômega 9
Dentre os sinais da falta deste nutriente estão:
- Espinhas e outros problemas de pele;
- Caspa;
- Queda de cabelo;
- Irritabilidade;
- Falta de crescimento;
- Olhos secos;
- Dores nas articulações;
- Batimento cardíaco irregular.
É importante lembrar que algumas fontes de ômega 9, como o óleo de canola, provêm de plantas geneticamente modificadas. Assim, algumas pessoas podem optar por não fazer seu consumo.
No entanto, como vimos, há diversas outras opções que possam suprir sua necessidade diária sem ingerir organismos transgênicos.
R7.COM