De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Tutmés Airan, a Braskem aguarda a divulgação do Mapa de Áreas de Risco para iniciar as negociações com os moradores dos bairros afetados pela extração de sal-gema.

Este foi o resultado de uma reunião com os advogados da empresa, após o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) indicar a empresa pelos problemas geológicos não só no Pinheiro, mas também nos bairros do Mutangue e Bebedouro. Sendo assim, o mapa da área de risco do Pinheiro precisou ser ampliado para os outros dois.

Tutmés Airan também disse que após sua divulgação, uma nova reunião com Braskem e moradores será mediada para discutir exatamente quantas famílias e quantos imóveis precisarão ser desocupados, além do grau de responsabilidade da empresa.

O mapa ainda será divulgado, sem data oficial para ser entregue, sendo trabalhado pela Defesa Civil de Maceió, em conjunto com a Defesa Civil Nacional e sob supervisão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Sobre o mesmo, a Defesa Civil de Maceió soltou a seguinte nota:

A Defesa Civil de Maceió informa que está trabalhando, junto com técnicos da Defesa Civil Nacional e sob supervisão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na elaboração do Mapa de Risco dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro. O trabalho tem como base o relatório técnico da CPRM e o objetivo principal é definir o plano estratégico de intervenções prioritárias a serem executadas pelo poder público para minimizar danos e fortalecer a assistência à população dos bairros afetados por subsidências. O plano de trabalho será concluído nos próximos dias e apresentado ao Governo Federal para proposição de projetos.

Há relação direta entre a mineração e o afundamento em bairros de Maceió.

POR: É ASSIM