O CSA sofreu a sua quinta derrota consecutiva na Série A do Campeonato Brasileiro. Desorganizado dentro de campo, o Azulão foi goleado por 4×0 pelos reservas do Athletico Paranaense, neste sábado (20), no Estádio Rei Pelé e corre o risco de terminar a 11ª rodada na lanterna da competição.

Para isso não acontecer, o clube marujo vai precisar secar o Avaí, que neste domingo (21), recebe o Goiás, na Ressacada, em Florianópolis-SC. Estacionado nos seis pontos, o Azulão será ultrapassado pelo Leão – atual 20º com 4 -, em caso de vitória dos catarinenses. O Furacão chegou aos 16 pontos na tabela e agora é o sexto colocado.

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A derrota em casa também escancarou problemas no jogo aéreo do CSA, neste sábado, já que dos quatro gols do Athletico Paranaense, três saíram em cruzamentos. No primeiro tempo, o lateral-direito Madson abriu o marcador, enquanto na etapa final, Thonny Anderson e Braian Romero ampliaram para o Furacão. Léo Cittadini em jogada de velocidade também deixou sua marca.

Na próxima rodada, o CSA vai jogar novamente, diante de seu torcedor, em Maceió. O Azulão recebe a visita do Grêmio, na segunda-feira (29), às 20h, no Estádio Rei Pelé. Um dia antes, o Athletico Paranaense encara o Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte-MG, às 19h.

Azulão desorganizado

Apostando numa formação mais ofensiva, o CSA começou a partida pressionando o Athletico Paranaense. Com Cassiano, Maranhão, Ricardo Bueno e Alecsandro formando um quarteto no ataque, o Azulão assustou o Furacão nos minutos iniciais e teve chances de abrir o marcador.

Aos 7 minutos, Maranhão escapou de Madson e levantou na medida para Alecsandro. O centroavante azulino até conseguiu testar a redonda em direção ao gol, mas ela acabou explodindo em Pedro Henrique.

Pelo alto, o CSA levava perigo e foi assim que obrigou o goleiro Caio a trabalhar. Dawhan cobrou falta na área, Ronaldo Alves foi no segundo andar e testou no cantinho direito, mas o arqueiro athleticano espalmou com a ponta dos dedos, aos 13 minutos.

Sem abrir mão de sua característica de sair trocando passes desde a defesa, o Furacão passou a ocupar mais o campo ofensivo e teve mais volume de jogo a partir dos 16 minutos. Aos 19, o CSA errou na saída de jogo, Thonny Anderson aproveitou e soltou uma bomba da entrada da área. Jordi espalmou e, no rebote, Vitinho emendou, mas o goleiro marujo fez um milagre com o peito.

Na velocidade do lateral-esquerdo Abner, o Athletico seguia incomodando o CSA, que não conseguia mais chegar ao campo ofensivo. Diante da falta de criação, o técnico Argel Fucks abriu mão da sua estratégia inicial e colocou o meia Jonatán Gómez no lugar do centroavante Alecsandro.

Apesar da mudança, foram os athleticanos que abriram o placar dois minutos depois. Vitinho avançou pelo lado esquerdo, chegou a linha de fundo e cruzou na medida para Madson, de cabeça, mandar no cantinho esquerdo de Jordi. 1×0.

Presa fácil

Para segunda etapa, Argel colocou o meia Victor Paraíba e tirou o atacante Cassiano. A ideia de tentar segurar mais a bola no campo ofensivo não deu certo e o CSA seguiu sendo presa fácil para o Furacão.

CSA não incomodou o Athletico no segundo tempo e foi presa fácil para o Furacão
FOTO: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoas
Logo aos dois minutos, Rosseto cobrou falta por cima da barreira e obrigou Jordi a espalmar para escanteio. Paraíba até assustou o goleiro Caio em uma tentativa de cruzamento que a bola acabou ganhando efeito e por pouco não encobriu o camisa 1 do Furacão, aos 6 minutos.

Mas, o Athletico era mais e ampliou o marcador aos 14 minutos, quando Abner cruzou no primeiro pau e Thonny Anderson cabeceou no contrapé de Jordi. 2×0.

O CSA ainda perdeu o lateral Apodi aos 26 minutos com câimbras, substituído pelo volante Naldo e perdeu a única força ofensiva da equipe.

No desespero, o Azulão partiu todo ao ataque e acabou tomando o terceiro em um contra-ataque, depois de uma cobrança de escanteio. Léo Cittadini partiu em velocidade do campo defensivo, ficou cara a cara com Jordi e com muita frieza, tocou na saída do goleiro. 3×0.

Do jeito que a vitória athleticana começou a ser construída, ela foi finalizada, aos 47 minutos: pelo alto. Após uma ótima troca de passes do Furacão, a bola chegou em Abner, que cruzou do lado esquerdo e Braian Romero testou no canto direito de Jordi. 4×0.

Após o apito final, o CSA deixou o campo de jogo muito vaiado pelo seu torcedor que estava na bronca com o time, mas principalmente com o técnico Argel Fucks. O treinador, inclusive, ouviu os gritos de “burro” ao descer para os vestiários do Estádio Rei Pelé.

CSA: Jordi; Apodi (Naldo), Alan Costa, Ronaldo Alves e Rafinha; Dawhan, Jean Kléber e Ricardo Bueno; Maranhão, Cassiano (Victor Paraíba) e Alecsandro (Jonathan Gómez).

Técnico: Argel Fucks

Athletico Paranaense: Caio; Madson, Bambu, Pedro Henrique e Abner; Wellington, Rosseto, Bruno Nazário (Léo Cittadini), Braian Romero e Vitinho (Jaderson); Thonny Anderson (Tomás Andrade).

Técnico: Tiago Nunes

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