Os taxistas de Maceió, que planejavam um protesto na manhã desta quarta-feira (28), suspenderam o ato após uma negociação com a Polícia Militar (PM), que, inclusive, recolheu diversos pneus que seriam colocados em várias ruas do Centro. Às 13h, ocorrerá uma audiência entre a categoria e a Presidência do Tribunal de Justiça (TJ).

A informação foi confirmada pelo comandante do BPRv, tenente-coronel Liziário. Os taxistas seguiram para o posto da Cambona, com o acordo de não serem feitos qualquer tipo de interdição nas vias urbanas.

A ideia dos organizadores do movimento era reunir milhares de motoristas durante todo o dia, para uma possível compreensão das demandas. Nas primeiras horas de hoje, eles se concentraram no Litoral Sul de Maceió, com pneus e placas, pedindo o apoio de toda a população.

Militares dos Batalhões de Polícia Rodoviária (BPRv) e de Trânsito (BPTran) se mobilizaram para evitar maiores confusões durante o ato. Várias guarnições se posicionaram em pontos, como a Ponte Divaldo Suruagy, na Rua do Sol, na Ladeira dos Martírios, na Praça dos Palmares, na Praia da Avenida, na orla Lagunar, na Praça Formosa, entre outros.

nas primeiras horas desta manhã, policiais recolheram dezenas de pneus para evitar possíveis interdições por parte dos motoristas.

O comandante do BPTran, Luís Felipe, informou que a determinação principal é não deixar as vias bloqueadas, por isso, o recolhimento dos pneus. “Não é justo que o cidadão tenha seu direito de ir e vi prejudicado. Os taxistas têm o direito de protestar, mas o que não pode é fechar as principais vias em plena quarta-feira, momento em que as pessoas estão indo trabalhar”, expôs ele.

Os motoristas seguiram enfileirados com o acompanhamento da guarnição do BPtran, para que fosse evitado qualquer tipo de descumprimento do acordo.

O presidente da Associação dos Taxistas de Maceió, Gilson Gomes, os motoristas querem chamar a atenção dos órgãos públicos para demandas da categoria, como o aumento do preço do GNV (Gás Natural Veicular), a regulamentação do táxi lotação e excesso dos agentes da SMTT.

Ainda segundo Gilson Gomes, equipes do órgão fiscalizador estão perseguindo os taxistas, constrangendo, abordando carros e interrogando passageiros, usando “poder de polícia”.

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