Levantamento do Ministério da Saúde (MS) divulgado nessa quarta-feira (11) revela que Alagoas registrou 17.484 casos de dengue entre os dias 30 de dezembro de 2018 e 24 de agosto deste ano – um volume de 981,4% maior do que o registrado no ano passado. A incidência da doença saltou de 48,7 casos por cem mil habitantes, no ano passado, para 526,2 casos por cem mil pessoas este ano.

Segundo o boletim epidemiológico do governo federal, foi o maior aumento percentual do Nordeste, atrás apenas de Sergipe, que registrou alta de 2.908% no número de casos da doença.

Minas Gerais aparece com o maior número de ocorrências, com um total de 471.165. Com 437.047 casos, São Paulo aparece em segundo lugar, sendo, ainda, a unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%) na passagem de 2018 para 2019.

Chikungunya

De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, o número de casos de chikungunya em Alagoas registrou aumento de 1.011,6%, saltando de 138 em 2018 para 1.534 este ano. Foi o maior aumento percentual do País, segundo o governo. Com isso, a incidência da doença passou de 4,2 casos por cem mil habitantes, para 46,2 casos por cem mil alagoanos.

Já o número de casos de zika registrou aumento de 424,6%, saltando de 114 casos no ano passado, para 598 casos este ano, segundo o balanço do Ministério da Saúde. A incidência da doença no Estado saltou de 3,4 para cada 100 mil habitantes, para 18 casos por cem mil.

O boletim epidemiológico do governo federal revela que, este ano, Alagoas registrou o quarto maior número de casos confirmados de zika em gestantes, com 32 ocorrências – o equivalente a 7,16% dos 447 casos confirmados da doença em grávidas no País.

O Rio de Janeiro aparece como o Estado que mais registrou casos de zika em gestantes, com 192 ocorrências – o equivalente a 42,95% do total confirmado no País. Em seguida aparecem Espírito Santo, com 66 casos, e Minas Gerais, com 47.

Cuidados

O Ministério aconselha que, durante o período de seca, a população mantenha ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa. Outra recomendação é lavar semanalmente, com água e sabão, recipientes como vasilhas de água do animal de estimação e vasos de plantas.

Não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios é outro ponto importante. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.

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