Um estudo conduzido por médicos norte-americanos ao longo de 17 anos mostrou que a queda ou aumento da renda estão associadas a maior ou menor risco de doença cardiovascular. Os resultados foram publicados recentemente no Jornal da Associação Médica Americana.

Os pesquisadores concluíram, após avaliar 8.989 homens e mulheres, que uma redução dos rendimentos superior a 50% representou maior chance de problemas como infarto agudo do miocárdio, doença cardíaca coronariana fatal, insuficiência cardíaca e AVC (acidente vascular cerebral).

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Por outro lado, um aumento de 50% da renda “foi significativamente associado a um menor risco de ocorrência de doenças cardiovasculares”.

Dentre os participantes, 10% deles tiveram queda dos rendimentos durante o período analisado. A maioria (70%) teve um padrão de renda praticamente inalterada. Outros 20% experimentaram melhora financeira.

“Os profissionais de saúde devem ter maior consciência da influência da mudança de renda na saúde de seus pacientes”, concluem os médicos.

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