Cerca de 30 homens tentaram invadir o hotel em que o Corinthians está hospedado no bairro da Pajuçara, em Maceió, na madrugada desta quinta-feira (31). Por volta de 1h50, os torcedores chegaram em cinco carros, desceram correndo e quebraram a porta de vidro do local. Ninguém se feriu e a polícia foi acionada para conter o tumulto.

Segundo relatos de pessoas que testemunharam o ocorrido, os homens diziam que queriam falar com os jogadores e dirigentes do Corinthians e estavam revoltados por conta da derrota por 2 a 1 para o CSA. Porém, eles foram contidos na recepção e não conseguiram acessar os quartos.

Os torcedores esperaram a saída dos policiais que escoltaram o ônibus do Timão do estádio Rei Pelé, no Trapiche da Barra, até o hotel para cometer a ação. Logo após o incidente, o policiamento foi acionado de novo.

A situação só não foi mais grave porque seguranças do Corinthians e funcionários do hotel fizeram uma espécie de barricada à porta do local e conseguiram conter o grupo.

PROTESTO PACÍFICO

Minutos antes do ocorrido, houve um protesto pacífico de alguns torcedores. Quando o ônibus do Corinthians chegou ao hotel, 10 homens se aproximaram da grade que isolava a entrada e se manifestaram contra o mau desempenho da equipe, que não vence há sete partidas e deixou a zona de classificação para a Libertadores de 2020.

Pressionado no cargo, o técnico Fábio Carille foi poupado dos protestos, assim como o presidente Andrés Sanchez.

Diversos atletas foram alvos das reclamações, tais como Michel Macedo, Gabriel, Fagner, Gil, Jadson, Danilo Avelar, dentre outros.

O zagueiro Gil foi um dos poucos a parar. Ele ficou olhando para os torcedores, mas depois, seguiu adiante. Fagner também hesitou e, demonstrando irritação, fez menção de se aproximar da grade. Clayson, então, levou o colega para dentro do hotel.

O elenco alvinegro volta a São Paulo, na manhã desta quinta-feira. O próximo compromisso do Timão é no domingo, contra o Flamengo, às 16h, no Maracanã.

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