Alagoas fechou 2019 com a geração de 731 empregos com carteira assinada – a diferença entre as 121.015 contratações e as 120.284 demissões no período -, segundo dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 24, pelo Ministério da Economia. Foi o terceiro pior desempenho do País, à frente apenas do Amapá, que gerou 352 postos formais de trabalho, e do Acre (353).

O desempenho do Estado no ano passado foi puxado pela indústria de transformação, que fechou 1.623 postos formais de trabalho. Por outro lado, a construção civil encerrou o ano com a geração de 1.153 vagas com carteira assinada, um avanço de 5,71% em relação a 2018. Foi o segundo melhor desempenho de Alagoas, atrás apenas do setor agropecuário, que 1.647 vagas, um crescimento de 13,86% em relação ao ano anterior.

De acordo com os dados, em dezembro o Estado fechou 1.159 vagas com carteira assinada, uma retração de 0,33% em relação a novembro. Contribuíram para isso a indústria de transformação, que extinguiu 572 vagas, o setor de serviços, com a eliminação de 486 vagas, e a construção civil, com o fechamento de 403 vagas. O destaque positivo do mês foi o desempenho do comércio, que registrou a criação de de 344 postos formais.

O levantamento do Ministério da Economia mostra ainda que São Miguel dos Campos encerrou 2019 com a geração de 1.125 postos com carteira assinada, um crescimento de 12,97% em relação a 2018. Foi o melhor desempenho entre os municípios alagoanos. Rio Largo aparece em segundo lugar, com a criação de 651 vagas, seguido de Marechal Deodoro (213) e Palmeira dos Índios (127).

Na outra ponta, Coruripe teve o pior desempenho do Estado, com o fechamento de 518 vagas com carteira assinada no ano passado. Em seguida aparecem Teotônio Vilela, com o fechamento de 437 vagas, São Luís do Quitunde (menos 430 vagas) e Pilar (menos 402 postos).

Por Carlos Nealdo | Portal Gazetaweb.com