O coronavírus em crianças pode ser uma infecção assintomática, mas é importante ter cuidado e ficar atento aos sintomas. Além disso, as crianças são grandes transmissoras comunitárias do COVID-19; portanto, também devem cumprir o isolamento preventivo.

O coronavírus SARS-CoV-2 é o vírus que desencadeou a pandemia que está abalando o mundo. Como é um novo tipo de vírus, os cientistas ainda estão investigando todos os seus efeitos e características. No entanto, há algo que é evidente: o coronavírus em crianças é diferente.

Desde o início dos primeiros casos, na cidade chinesa de Wuhan, no final de 2019, observou-se que a maioria dos casos ocorre em adultos. De fato, apesar das taxas de mortalidade em idosos serem muito altas, o coronavírus não tem causado mortes em crianças.

Pelo contrário, a infecção na infância, na maioria dos casos, é assintomática. Esse fato ainda está sendo estudado, mas neste artigo explicaremos tudo que se sabe atualmente sobre o coronavírus em crianças e como ele pode afetá-las.

O que é o coronavírus e quais sintomas ele provoca?

Os coronavírus são uma família de vírus que compreende diferentes subtipos. No final de 2019, foram detectados os primeiros casos de um novo tipo de coronavírus. As origens desse vírus ainda são desconhecidas, mas suspeita-se que ele tenha sofrido uma mutação de um hospedeiro animal.

É uma infecção muito contagiosa. O problema é que esse vírus pode provocar diferentes quadros clínicos, de um simples resfriado a uma pneumonia ou insuficiência respiratória. De fato, ele afeta as pessoas de maneira diferente, dependendo da idade ou do estado do sistema imunológico.

O coronavírus está causando um número significativo de mortes em idosos. No entanto, eles não são os únicos afetados, pois algumas mortes também foram registradas em jovens, embora com muito menos frequência.

Os principais sintomas desta infecção são febre, tosse e falta de ar. No entanto, assim como pode haver complicações, também existem muitas pessoas que superam a infecção de forma assintomática.
Criança tossindo
O coronavírus pode causar vários quadros clínicos, desde um resfriado até uma pneumonia grave.

Como é o coronavírus em criança

Como já mencionamos, o coronavírus em crianças age de maneira diferente. Não no sentido do mecanismo de infecção, mas em relação aos sintomas. Em geral, os sintomas são muito mais leves e a mortalidade é bastante baixa.

Além disso, várias outras diferenças foram identificadas. Um estudo publicado na revista Pediatrics explica que a porcentagem de crianças que evoluem para uma doença grave é muito pequena. À medida que a idade aumenta, o risco de complicações cresce.

O coronavírus em crianças representa um risco para quem tem um sistema imunológico fraco ou problemas respiratórios. Foi estimado que quase 40% das crianças que desenvolvem uma infecção podem já ter uma outra infeção por vírus ou bactérias.

Esses dados tornam o estudo do coronavírus em crianças mais complexo. Com relação aos sintomas, as mesmas estatísticas sugerem que cerca de 60% das crianças com a infecção experimentam febre e tosse.
Máscara contra o coronavírus

O COVID-19 em crianças provoca formas leves da doença.

O coronavírus em crianças apresenta um maior risco de transmissão

Embora, como apontamos, o coronavírus em crianças não pareça ser muito preocupante, ele representa um problema no que diz respeito à transmissão. As crianças são uma fonte importante de contágio para qualquer patologia.

Os adultos estão cada vez mais conscientes das condições de higiene que devem seguir. No entanto, não se pode dizer o mesmo sobre as crianças, e a maioria delas não sabe como prestar atenção à lavagem das mãos. Na verdade, elas estão sempre em contato com o nariz e a boca.

Portanto, como pais ou cuidadores, devemos prestar atenção uma especial às crianças. Tanto em relação aos sintomas, a fim de evitar qualquer complicação ou problema, quanto à sua higiene. Devemos estar cientes da complexidade dessa situação.

Além disso, o ideal é evitar o contato entre crianças e idosos. O coronavírus em crianças pode ser assintomático, mas isso não significa que não possa ser transmitido. Portanto, o mais recomendado é manter todas as precauções possíveis.

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