Com a mudança dos protocolos para sepultamento em decorrência do novo coronavírus, a dor das famílias enlutadas torna-se ainda maior, pois, muitas vezes, as despedidas são proibidas. Para tentar amenizar o sofrimento dos familiares e amigos das pessoas mortas, a Igreja tem feito ações e acompanhado, de perto, o momento da despedida. É o caso da Paróquia de São Miguel, no bairro da Colina, em Maceió, que tem atuado no Cemitério São Luís, dando apoio aos fiéis.

A Igreja fixou faixas e banners com citações bíblicas no espaço interno e externo do cemitério; também tem feito doação de kits com orações, água benta, terço mariano e vela para os familiares que participam dos sepultamentos; tem colocado música católica no cemitério e feito atendimento de algumas necessidades pontuais dos coveiros, como lanches e equipamentos.

“Se o novo coronavírus expõe a nossa impotência nessa luta pela vida, a nossa capacidade de somar forças e orquestrar ações que nos mantenham unidos, expõe o amor que carregamos e que é mais forte que a morte. Nós sabemos em quem acreditamos. Cremos em quem quebrou os grilhões do maior inimigo do homem”, afirmou o padre Tito Régis, da Paróquia São Miguel Arcanjo.

Por Jamylle Bezerra, com Assessoria

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