A família de um morador de rua, identificado como Ubirajara Farias Santos, denuncia que tenta, há cerca de um mês, um tratamento na rede pública de saúde para o senhor, que agoniza com fortes dores renais.

A família diz, ainda, que chegou a procurar atendimento no Hospital Geral do Estado (HGE) e em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas, segundo eles, os atendimentos não resultaram em tratamento, e o quadro de saúde do homem tem se agravado.

A família afirma que Ubirajara tem procurado atendimento desde o dia 20 de junho, quando deu entrada na UPA do bairro do Trapiche, sendo liberado em seguida, sem diagnóstico.

A situação se repetiu ao procurar o HGE, no dia 6 de julho, quando foram realizados exames de sangue e uma ultrassonografia da próstata, sendo, também, liberado sem qualquer diagnóstico.

Segundo informações de pessoas que estão auxiliando Ubirajara, após o agravamento do seu quadro de saúde, onde apresentava fortes dores na região dos rins, sangramento e inchaço nos testículos, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada, mas o encaminhamento a uma rede hospitalar não foi feita.

Em contato com a Gazetaweb, o Samu informou que o serviço de transporte de um paciente só pode ser realizado após a constatação, por um médico responsável, de que há necessidade do transporte para uma unidade de saúde, em casos de urgência e emergência.

Feita a análise do quadro do morador de rua, contatou-se não se tratar de um caso que houvesse esta necessidade, sendo feitas, então, todas as orientações aos familiares.

A assessoria de comunicação do HGE informou que iria procurar o prontuário do paciente para saber o que aconteceu, ao passo que encaminhará uma resposta.

Por Pâmela de Oliveira | Portal Gazetaweb.com

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