A taxa de alagoanos que apresentaram sintomas associados à Covid-19 registrou a segunda maior alta do Nordeste em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid divulgada nesta quinta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, 2,9% da população do Estado – estimada em 3,3 milhões de habitantes – apresentaram sintomas relacionados ao novo coronavírus.

De acordo com a pesquisa – feita em parceria com o Ministério da Saúde – a proporção só foi menor em relação ao índice registrado no estado do Maranhão, que atingiu 3,1%. Em nível nacional, Alagoas aparece em sétimo lugar do país, atrás do Amapá (5,6%), Roraima (5%), Amazonas (3,7%), Pará (3,2%) e Acre (3%).

O levantamento do IBGE revela que apesar do índice, o número de alagoanos que apresentaram sintomas associados à Covid-19 em junho recurou 9,2%, na comparação com maio deste ano. De acordo com os dados, no mês passado 98 mil alagoanos se queixaram no mês de junho de sintomas conjugados relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à Covid-19. Em meio, esse número atingiu 108 mil alagoanos.

O IBGE considera como sintomas conjugados relacionados ao novo coronavírus as pessoas que tiveram perda de cheiro ou sabor, febre, tosse de dificuldade de respirar, e febre, tosse e dor no peito.

A pesquisa revela ainda que houve aumento na procura por atendimento em estabelecimentos de saúde. Entre aqueles que apresentaram algum dos sintomas conjugados, 43,8% buscaram atendimento em junho, contra 33,8% no mês anterior. Em números absolutos, o volume de pessoas que buscaram atendimento passou de 36 mil para 43 mil entre um mês e outro.

Em todo o País, cerca de 15,5 milhões de pessoas, o equivalente a 7,3% da população, mostraram algum dos sintomas de síndromes gripais em junho. Em maio, foram 11,4% da população com algum sintoma (24 milhões). A perda de cheiro ou de sabor foi informada por 1,0% da população (2,2 milhões de pessoas). A seguir, vieram tosse, febre e dificuldade para respirar (0,3% ou 703 mil pessoas) e tosse, febre e dor no peito (0,3% ou 508 mil pessoas).

Por Carlos Nealdo | Portal Gazetaweb.com

FOTO: Vanessa Rodrigues/Jornal A Tri