Os casos de novo coronavírus voltaram a subir em Maceió e Arapiraca, as duas maiores cidades do estado, segundo monitoramento do Observatório Alagoano de Políticas para o Enfrentamento da Covid, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O documento referente à 37ª Semana Epidemiológica (SE), divulgado na tarde dessa segunda-feira (14), informou ainda que a região do Sertão registrou a maior taxa de óbitos.
De acordo com o coordenador do Observatório, o pesquisador Gabriel Bádue, o aumento de casos em Maceió e Arapiraca representa um “sinal amarelo” e não pode ser menosprezado.
“No total de novos casos e óbitos registrados na semana passada, Alagoas continuou reduzindo os números. Essa redução foi registrada em quase todo o estado. No entanto, Arapiraca e Maceió foram na direção contrária, registrando número de casos maior que da semana anterior”, detalhou.
Segundo o Observatório, as taxas de incidência foram calculadas a partir da divisão da taxa na SE 36 pela da SE 35 e da taxa na SE 37 pela SE 36. O valor será maior que 1 quando a taxa na semana
atual (ou mais recente) for maior do que a da semana anterior (destaque em vermelho). Nessa análise Maceió e Arapiraca foram excluídas e analisadas separadamentes.
“Quanto a Maceió e Arapiraca, dada a fragilidade de dados relacionados à testagem, é necessário observar a evolução dos números nos próximos dias para saber se esse aumento realmente indica uma tendência de alta, ligada a novos focos de contaminação, ou se foi resultado de atrasos na testagem”, explicou Gabriel Bádue.
Alagoas tem a 4ª menor taxa de novos casos do Brasil
No cenário nacional, o estado de Alagoas está entre as UF que apresentaram melhor desempenho na 37ª Semana Epidemiológica, ficando na quarta posição em relação à incidência de novos casos (com 47 casos por 100 mil habitantes, atrás de RN, RJ e PE) e na sétima colocação com relação aos óbitos, tendo registrado 1,44 mortes para cada 100 mil habitantes (atrás de PA, RN, AP, MA, AM e CE).
Na Semana Epidemiológica anterior o estado esteve melhor posicionado, mas, segundo o Observatório, trata-se de uma variação “muito pequena”.
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