A primeira semana de funcionamento da BRK Ambiental ascendeu na Assembleia Legislativa (ALE) o desejo de conhecer mais detalhes sobre o processo que envolve a concessão dos serviços da Região Metropolitana, que envolve 13 municípios.

Não foram prestadas contas sobre nada, desde a assinatura do contrato, ainda em 2020, quando a empresa já repassou para o Governo do Estado R$ 600 milhões. Também será depositado outro montante de R$ 1,4 bilhão, totalizando R$ 2 bilhões, para que ela explore os serviços de água e esgoto por 35 anos.

A situação é tão nebulosa e sem transparência, que até o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Galba Novaes (MDB), integrante da base de Renan Filho (MDB), protocolou um requerimento solicitando informações ao Gabinete Civil de como serão investidos os recursos.

No pedido, inicialmente encaminhado ao presidente da Casa, deputado Marcelo Vítor (Solidariedade), Galba lembra que a Lei Complementar Estadual n° 50/2019, aprovada no Poder Legislativo, define que a Assembleia Geral da Região Metropolitana deveria garantir detalhes sobre os interesses públicos e sociais da população alagoana.

“E esse é o ponto que, no nosso entender, merece maior atenção da ALE, sobretudo no que diz respeito à Metropolitana, de que os recursos percebidos pelo Estado de Alagoas a título de outorga, que totalizam R$ 2 bilhões, pudessem ser livremente aplicados pelo Governo do Estado, não lhes atribuindo qualquer mínima aderência às demandas próprias de cada Município competente da RMM”, diz um trecho do documento.

Da Redação/GAZETAWEB
Divulgação