O meia Diego Torres caiu de produção. Destaque do time nas últimas temporadas, ele perdeu ritmo desde setembro do ano passado, quando fez o último gol, contra o Brasil-RS, e ainda não teve uma atuação de destaque em 2022.

Sábado, no jogo decisivo contra o CSE, pelo estadual, o argentino perdeu a posição para Rafael Longuine e entrou apenas no segundo tempo. O técnico Marcelo Cabo justificou a escolha.

– São dois meias de características diferentes. O Diego é um armador, e o Longuine é um meia-atacante, ele pisa mais na área, se aproxima mais do Anselmo. O Diego, às vezes, eu tenho que amarrar uma corda nele perto do Anselmo, para ele não sair toda hora daquela entrelinha. Como ele tem muita qualidade, vem achar os espaços do lado do volante para jogar, e o Anselmo fica muito órfão – explicou o treinador, e acrescentou:

– Como a gente ia jogar muito com a segunda bola contra o CSE, precisou de um camisa 10 perto do Anselmo. Ninguém tem lugar cativo no CRB. Vou sempre primar por quem estiver melhor para aquele jogo. Depende da leitura do momento, do desenho do jogo.
Diego Torres ainda não se destacou neste ano — Foto: Reprodução CRB Play

Diego Torres ainda não se destacou neste ano — Foto: Reprodução CRB Play

O CRB volta a jogar apenas no próximo sábado, quando enfrenta o Fortaleza, às 17h45, na Arena Castelão, pela Copa do Nordeste. Até lá, a disputa por posição entre Longuine e Diego vai seguir acirrada nos treinos. Os dois têm 31 anos.

Números

Nesta temporada, Diego disputou dez jogos e ainda não balançou a rede. Longuine atuou em nove partidas e fez dois gols.

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Foto: Reprodução CRB Play